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- Concurso de contos com a temática do silêncio
A revista Eco Literário organiza seu primeiro concurso temático sobre o silêncio. Os vencedores serão premiados com kits promocionais e com a publicação de seus trabalhos na revista. A Revista Eco Literário e a Editora Arcádia promovem O I Concurso de Contos da Revista Eco Literário. O objetivo é promover a expressão criativa e literária, incentivando escritores a compartilhar suas histórias e talentos. O tema escolhido para esta primeira edição é "SILÊNCIO". E os organizadores avisam que não serão aceitos contos que contenham conteúdo de sexo explícito, ideação suicida, violência extrema ou discurso de ódio. O concurso é aberto a escritores de todo Brasil. Menores de idade precisam de autorização do responsável legal. Os contos deverão ser inéditos e originais, não tendo sido previamente publicados em qualquer formato. Cada participante pode participar com apenas um conto. As inscrições acontecem até a próxima sexta-feira (10/11) exclusivamente por meio do formulário de inscrição disponibilizado no link https://bit.ly/m/linkarianemkt?utm_source=substack&utm_medium=email. No formulário, o escritor deverá fornecer um link para uma cópia do seu texto em formato DOCX no Google Docs. Ao enviar o conto, o escritor declara que a obra é de sua autoria e que concorda com os termos de publicação estabelecidos no regulamento. Os contos devem ter no máximo 10.000 caracteres, incluindo espaços. E os participantes devem autorizar a visualização do arquivo do conto para qualquer pessoa com o link gerado no Google Docs. Todos os contos enviados serão avaliados e a classificação será divulgada nas redes sociais e no blog da Editora Arcádia (links no final da matéria). Além disso, os escritores também serão avisados por e-mail. Os três primeiros colocados receberão prêmios que incluem livros da editora, marcadores de página, selos digitais para redes sociais e banners de divulgação, além de certificado de participação e divulgação da revista. Os escritores selecionados para publicação serão notificados por e-mail a partir de 20 de novembro de 2023. A publicação da 1a edição da revista Eco Literário está programada para 10 de dezembro de 2023. E estará disponível em formato PDF para download gratuito no site da Editora Arcádia e no Blog do Marketing com Autor e na Amazon no Perfil da revista. Links: - https://www.instagram.com/escritoresempalavras/ - https://www.instagram.com/marketingcomescritor/
- Atenção, contistas!
Editora seleciona contistas contemporâneos para coletânea A Editora Persona (Curitiba-PR) está lançando a versão 2023 de sua Coletânea de Contistas Contemporâneos. A temática é livre. E podem participar autores brasileiros natos ou naturalizados. A inscrição é gratuita e vai só até este domingo (05/11). Os contos devem ser enviados para personaeditora@gmail.com em formato Word e devem ter até 1.500 palavras. No início do arquivo, deve estar o título do texto e o nome que o participante deseja ser publicado. O título do e-mail deverá ser “Coletânea de Contistas Contemporâneos 2023 – (nome que a(o) autora(autor) deseja ser publicada(o) na coletânea)”. E se você tiver mais de um texto não tem problema; podem ser enviados até 5 contos por autor. Mas atenção: Os contos devem ser enviados em arquivos separados no mesmo e-mail. Caso seja enviado mais de um e-mail do mesmo autor, apenas o primeiro será considerado. O corpo do e-mail deverá conter o endereço completo com CEP, nome social completo, nome que deseja ser publicado, data de nascimento, página do Facebook, Twitter ou do Instagram e telefone. O livro será editado em formato físico e também será colocado à venda na página da Editora Persona: https://www.editorapersona.com/loja. A revisão ortográfica fica por conta dos autores podendo, entretanto, haver trabalho de editor na obra. A editora promete divulgar o resultado da seleção já na segunda-feira (06/11) em seu perfil no Instagram (@editorapersona) e no site (editorapersona.com/blog). Os direitos autorais dos contos continuarão com os autores, porém serão cedidos para o uso da Editora Persona por 3 anos. O valor simbólico de 5% do lucro líquido das vendas será dividido entre todos os autores participantes da coletânea, três meses após o fim da pré-venda. O primeiro colocado ganhará 1 exemplar da obra, possível publicação por Catarse e R$100,00 em transferência via Pix. Os segundo e terceiro colocados ganharão 1 exemplar da obra cada. Dúvidas poderão ser sanadas pelo Instagram @editorapersona e pelo e-mail personaeditora@gmail.com.
- Feira de Literatura Infantil Tucuju começa hoje
Vai de hoje (03/11) até amanhã (04) a primeira Flit - Feira de Literatura Infantil Tucuju. O objetivo da feira é celebrar a literatura infantil, através de um evento cultural interativo com fins educacionais. Segundo os organizadores, a feira nasce também para integrar a comunidade local através da leitura e venda de obras de escritores tucuju, além de acolher e dar visibilidade aos escritores amapaenses e estimular o amor pela leitura. Com a coordenação dos escritores e poetas Negra Áurea, Cecília Lobo e Allex Odonno, a Flit será realizada nos dias 03 e 04 de novembro, das 17h às 20h, em frente ao Mercado Central de Macapá. “Percebemos que a literatura infantil precisa ter mais visibilidade dentro do nosso Estado. Observamos que, em muitas capitais, existe esse movimento que dá mais visibilidade para a literatura deste segmento. Percebemos também que, quando a nossa literatura infantil está no meio das demais, ela some. Ela não consegue mostrar toda a sua beleza e imaginação. Além disso, pensamos também nos vários escritores que têm seus trabalhos voltados para o público infanto-juvenil e que não conseguem escoar suas produções”, destacou Negra Áurea. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Macapá, através da FUMCULT – Fundação Municipal de Cultura, além do SESC – Serviço Social do Comércio. Haverá diversas atrações culturais como shows musicais, contações de histórias, oficinas de pintura e rodas de capoeira e marabaixo. “Estamos convidando faculdades (professores e acadêmicos) que trabalham com a formação para educação infantil; convidamos também todas as crianças e todas as escolas municipais e estaduais que possam mobilizar suas crianças e os pais também, para que possam comparecer para prestigiar o evento e comprar os livros. E toda a população está convidada a participar”, diz a organizadora. A ideia é que o evento, a partir do ano que vem, faça parte do calendário anual de eventos do município e do estado, uma vez que a organização pretende disseminar o projeto por todos os municípios do Amapá. FIQUE POR DENTRO DA PROGRAMAÇÃO
- 2º Festival Literário de Macapá se inicia na terça-feira, 17.
Entre os dias 17 e 21 de outubro a capital amapaense vai respirar literatura e cultura durante a segunda edição do Festival Literário de Macapá (FLIMAC). Com o tema “Literatura e Amazônia: Territórios e saberes”, a programação envolve mesas de diálogo, saraus, exposições, autógrafos e vendas de livros, intervenções artísticas, circo e mostra audiovisual. Durante as programações também será realizada a entrega do Prêmio FLIMAC de Poesia. Programação A programação do primeiro dia de festival inicia às 14h com o “Sarau FLIMAC”, na E.E. Maria Cavalcante, e a noite as atividades serão realizadas no espaço Bibliogarden, no Amapá Garden Shopping, com inauguração do espaço de leitura, exposições e mesa de diálogo. Durante os cinco dias, mais de 100 artistas estarão realizando atividades em diversos espaços de Macapá, como o Sesc, cinema Movieland, Mercado Central e escolas públicas da capital. A expectativa é que a segunda edição do festival tenha participação de 2 mil pessoas. O encerramento do II FLIMAC conta com a participação do grupo Pedal Sem Destino. Cerca de 100 ciclistas vão realizar o percurso do “Pedal Literário FLIMAC”, tendo como ponto de partida o Monumento Marco Zero. No Mercado Central, o pedal se junta aos artistas para encerrar o festival com muitas músicas, performances, histórias e poesias. Realizado pelo Coletivo Juremas e a Ói Nóiz Aki, o festival tem o objetivo de celebrar a literatura e a arte, reunindo talentos locais para compartilhar obras e expressões artísticas, e assim estimular a produção artística, literária, cultural, intelectual e editorial do Estado do Amapá de forma gratuita. Este ano o festival conta com o patrocínio do Senador Randolfe Rodrigues, do Governo do Estado Amapá, da CEA Grupo Equatorial Energia e apoio da Prefeitura de Macapá, do Amapá Garden Shopping, Sesc e do grupo Pedal Sem Destino. Durante os dias de programação, o debate será em torno do fortalecimento de um espaço para as artes e literatura na capital amapaense. A programação na íntegra, atrações confirmadas e outras informações sobre o FLIMAC estão disponíveis nas redes sociais do Coletivo Juremas: @coletivojuremas_oficial. Confira a programa na íntegra 17 de outubro terça-feira TARDE SARAU FLIMAC NA E. E. MARIA CAVALCANTE AZEVEDO PICANÇO 14:00 Apresentação: Kássia Modesto “Variações do Infinito” com Carla Nobre Histórias com Angelita Histórias com Cia Uirapuru Histórias com Rute Xavier Poesia com Natanael dObaluae e Osvaldo Simões Música com Ládio Gomes e Renato Gemaque “Deixe-me ouvir seu coração” com Nau Vegar “Desconcerto de Bobagens” com Cia Trecos In Mundos NOITE FLIMAC NA BIBLIOGARDEN Música ambiente: Dj Camila Nobre 19:00 Inauguração da Bibliogarden Apresentação das diretrizes da ocupação cultural do Espaço Garden de leitura Conselheiro de cultura Pedro Stkls, Poeta Carla Nobre e Perla de Araújo Moreira 19:30 Abertura de Exposições “Eco Amapá” por Raih Amorim “Quem somos? Onde estamos? E pra onde vamos?” por Marcela Jeanjacque, etnia Galibi Kali’na “Pele de Rio” por Alex Tavares “Fluxo, nas marés do Bailique” por Neth Brazão “Lente Norte” por Eudes Vinícius 20:10 Mesa de diálogo O processo criativo Des terra, de Gabriel Yared Minha essência (poemas)Ana Cristina Tracaioly Salva-vidas, de Thiago Soeiro Variações do infinito, de Carla Nobre 20:40 Mesa de diálogo Os desafios de escrever no século XXI Mediador: Bruno Muniz Ana Anspach, Kawan Pinheiro, JoJo Dieira, Gabriel Guimarães e Márcio Barros 18 de outubro quarta-feira TARDE SARAU FLIMAC NA E. E. CECÍLIA PINTO 14:00 Fala do Conselheiro de cultura Pedro Stkls Poesia com Sheyzy Brazão e Thiago Soeiro Circo Contra-Tédio com Cia.Viajarte Circo “Desconcerto de Bobagens com Cia Trecos In Mundos Música com Nelis Leão Música com Ládio Gomes e Renato Gemaque Performance “Minha cor é vermelha – [ou]vimos os povos da floresta” com Mapige Gemaque Experimento Cênico Memória Curandeira com o Grupo de Teatro Experimental Andirobas (Composto por Jéssica Thaís, Daniela Aires e Juliane Pantaleão) TARDE E NOITE – FLIMAC NO SESC/AP –FLIMAC NO SESC 16:00 Autógrafos e vendas de livro Autor: Ravison Dilam Obras: Linhas da vida Elielson Júnior A Anfitriã - Editora Garcia - 2021 Lulih Rojanski Feras Soltas, Editora Patuá, 2023 Gatos Pingados, Escrituras Editora, 2018 Cláudia Flor d`Maria, Amanda Simpatia, Eva Potiguara, Lucia Tucuju, Nôra Pimentel e Vanessa Guarani – Coletivo Nacional de letras indígenas Coletânea: Contos indígenas de Pindorama, 2023. 16:15 as 17:30 - Academia Amapaense de Letras no FLIMAC Mediação: Andreia Lopes Intervenção poética “Canto, aos olhos meus” com Hayam Chandra 1 Benedito Rostan Costa Martins - Classificações da literatura amapaense 2 Fernando Canto - A importância da AAL na cultura amapaense 3 Fernando Rodrigues dos Santos - História amapaense e cultura 4 Francisco Osvaldo Simões Filho - Contribuição dos escritores migrantes no Amapá 5 José Queiroz Pastana - A importância da biblioteca pública para a cultura amapaense 6 Manuel Azevedo de Souza - Literatura amapaense 7 Paulo Tarso Silva Barros - Literatos amapaenses 8 Piedade Lino Videira - Literatos negros no Amapá 9 Jadson Porto Repensares sobre o Amapá: Ensaios de aprendizados de usos do seu Território 10 Jacson Corrêa Da Silva - Literatura e Educação Arquivos da Terra com Cláudia Flor D’Maria 18:00 – Feras, línguas e amores Mediação: Poeta Claudia Flor D’Maria Escritores Márcio Barros, Mira Neves, Osvaldo Simões, Lulih Rojanski, Mathias de Alencar e Leacide Moura Fragmentos com Talita Espósito 20:00 Cerimônia do Prêmio FLIMAC de literatura Poesia com Aroldo Pedrosa e Graça Sena Recital Penélope Moderna com Mary Paes Entrega da premiação 19 de outubro quinta-feira TARDE - FLIMAC NO MOVIELAND/ 14:00 Abertura da Mostra de CinemaAmazônico Carla Nobre - Coordenadora da FLIMAC Nani Freire - Maia Filmes Otto Ramos – Articulação - Escritório Estadual do MinC/AP Amapá Mostra de Cinema Amazônico 14:10 Filme "Os Galibi-Marworno" Direção: Takumã Kuikuro e Davi Marworno Tempo: 20:53 Classificação: Livre Realização: Coletivo Galibi-Marworno de Audiovisual e Projeto de Valorização das Línguas Crioulas do Norte do Amapá. 14:35 Filme "Os Karipuna do Uaça" Direção: Takumã Kuikuro e Davi Marworno Tempo: 21:10 Classificação: Livre Realização: Coletivo Karipuna de Audiovisual e Projeto de Valorização das Línguas Crioulas do Norte do Amapá. 15:00 Filme "Mazagão - Porta do Mar" Direção: Gavin Andrews e Cassandra Oliveira Tempo: 52:03 Classificação: Livre Roda de conversa com o diretor Davi Marworno. 16:30 Curtas do Projeto IBITU PORÃ Idealização: Coletivo Juremas com Direção Geral de Andreia Lopes Edição e Direção de Artes: Nathanael Zahlouth Tempo: 15 minutos/ Classificação: Livre/ Realização: Produtora Oi Noiz Aki Filme "Encantes - Histórias de Laranjal do Maracá" Direção: Cassandra Oliveira Tempo: 20:13 Classificação: Livre 17h Curta-poético AVIVAR - todas as formas pra sentir Idealização: Natanael dObaluae Direção Geral: Natanael dObaluae Edição e Direção de Artes: Eudes Vinicius Tempo: 11 minutos/ Classificação: Livre Realização: Independente Apoio: Acessa Cult, Baluarte Cultural e House Estúdio Curta "Significância" reflexões poético-filosóficas sobre o que nos contém e o que em nós está contido. Roteiro e Direção de Inácio Sena. Tempo: 10:00 / Classificação Livre 19h Lançamento do filme "Tempo de Chuva" Direção: Nani Freire Tempo: 37:17 - Maia Filmes Classificação: Livre Roda de Conversa com a diretora Nani Freire, Dona Glória, Arielson Pantoja e Antonino Corrêa (participantes do filme "Tempo de Chuva"). 20h Curta: Vozes Negras Idealização: Arte da Pleta Direção Geral de Andreia Lopes Edição e Direção de Artes: Nathanael Zahlouth Tempo: 15 minutos/ Classificação: Livre/ Realização: Gira Mundo Minidocumentário: Minha Vida na Amazônia Produzido pela Produtora Cultural e Agência de Comunicação Amapá nas Entrelinhas Tempo: 17:21 NOITE - FLIMAC NO QUINTAL ENCANTADO 19:00 Música e poesia Ládio Gomes e Renato Gemaque “A trilha do mar” com Ana Anaspach Cia Uirapuru Bell Brandão 20:00 Mesa “O papel docente na formação do leitor” Mediação: Ivaneli Guimarães Maria Rojanski, Carla Nobre e Alda Sirleni 20 de outubro sexta-feira NOITE - FLIMAC NA BIBLIOGARDEN Música ambiente: Dj Camila Nobre 18:00 Mesa da Antologia Mulheres Livres Senhoras de Si Mediadoras: Amanda Barreiros e Leacide Moura (Organizadoras da Antologia) Autoras presentes: Anita Garibaldi Iramel Lima Kátia Cardoso Mira Neves Li Quintela Sandra Cardoso 19:00 Mostra de Cinema Amazônico Curta “Quem me benze” de Bárbara Primavera Direção artística: Andreia Lopes Direção de imagem: Hayam Chandra Edição e Direção de Artes: Nathanael Zahlouth Tempo: 10:18 Classificação: Livre Realização: Produtora Oi Noiz Aki Curta “Capitão Açaí - A origem do nosso herói” inspirado na obra de Ronaldo Rony Direção de Marcelo Nobre/ Tempo: 05:00 Classificação: Livre 19:30 Mesa de diálogo: Cinema, literatura e fotografia Manoel do Vale, Raih Amorim, Marcelo Nobre, Ronaldo Rony, Nathanael Zahlouth e Bárbara Primavera 20:00 Música na Praça da alimentação “Dos Encontros” com Anthony Barbosa, Kássia Modesto e Cami Ante A Barca do Iraguany 21 de outubro sábado TARDE – PEDAL LITERÁRIO NO FLIMAC 16:00 Saída do MARCO ZERO DO EQUADOR e CHEGADA NO MERCADO CENTRAL Pedal Literário FLIMAC Coordenação: Raih Amorim e Pedro Henrique Animação: Bereco (Juba Blada) e Pato Kannar Grupo: Pedal sem destino Sorteio de livros e outros brindes para o Grupo do Pedal TARDE - FLIMAC NO MERCADO CENTRAL 16:00 MERCADO CENTRAL Apresentação: Thiago Soeiro e Hayam Chandra Pintura de rosto com Naldo Tatoo e Rosa Rente Histórias com Palhaços Sukita (Kássia Modesto) Tia Eli Lu de Oliveira “1,2,3 conte outra vez” com Eugenia Mesquita “Desconcerto de Bobagens” com Cia Trecos In Mundos Poesias com Negra Aurea “Entre a flor e a navalha” com Pat Andrade Enpretiadu Chegada do Pedal Literário FLIMAC Ládio Gomes e Renato Gemaque Banda Km9 Sabrina Zahara Sugestão de entrevistadas: Coordenadora do FLIMAC: Carla Nobre Coordenadora do FLIMAC: Andreia Lopez Serviço: Festival Literário de Macapá - FLIMAC Marketing e Comunicação: Produtora Cultural e Agência de Comunicação Amapá nas Entrelinhas - Mayra Carvalho: (96) 98143-6526 Instagram: @coletivojuremas_oficial
- 1ª Folia Literária do Amapá se destaca como a mais bela festa de 2023
Foram três dias de muita literatura e música que marcaram a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, nos dias 27, 28 e 29 de outubro no Parque do Forte. O evento representou a realização de um persistente desejo do governador Clécio Luís, que há muitos anos acalentava o sonho de oferecer à sociedade e aos fazedores de literatura uma feira literária que aproximasse o autor e seu público leitor, que proporcionasse um espaço para o conhecimento das obras literárias do Amapá e o reconhecimento de seus autores. Por outro lado, o evento fez parte das ações do Governo do Estado do Amapá voltadas para a cultura e a educação, através da Secretaria de Cultura (Secult) e com produção da Oca Produções. A folia contou ainda com o apoio dos senadores Randolfe Rodrigues e Davi Alcolumbre, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP). A curadoria ficou a cargo de um time experiente: o poeta, cantor e compositor paraense radicado no Amapá, Joãozinho Gomes; o poeta, jornalista e produtor cultural alagoano, José Inácio Vieira de Melo; o sociólogo amapaense João Milhomem, e o professor e pesquisador da Universidade Federal do Amapá (Unifap) Yurgel Caldas. O evento homenageou grandes nomes da poesia produzida no Amapá. Os destaques foram Alcy Araújo e Ivo Torres. Alcy Araújo Cavalcante foi poeta e jornalista. Paraense radicado em Macapá, escreveu para importantes jornais como O Liberal e o Estado do Pará, além de ter sido diretor da Rádio Difusora de Macapá (RDM) e de ter lançado dois livros em vida – Autogeografia (1965) e Poemas do Homem do Cais (1983). Em 1997 foi lançada sua obra póstuma Jardim Clonal. Ivo Torres, era carioca de nascimento, mas radicado no Amapá desde 1950, é conhecido como um dos primeiros poetas modernistas do Amapá. Ao longo de sua trajetória, publicou mais de 20 livros e fundou a revista cultural Rumo. Infelizmente, Torres faleceu em maio deste ano e não pôde receber as homenagens em vida. Outros homenageados foram a professora Aracy Mont'Alverne, que veio do estado do Pará para o Amapá em 1942 e lançou livros como "Luzes da Madrugada", de 1988, e "Arquivo do Coração", em 1997, além de várias peças infantis e de composições musicais. E Mauro Guilherme, cantor, compositor e músico, autor de contos, romances e poemas premiados. Já o poeta Isnard Brandão, filho do prestigiado Isnard e da professora de música Walkíria Lima, foi poeta, advogado, boêmio e místico, nascido em Manaus. Aracy Mont’Alverne emprestou seu nome ao Barracão Multivozes, onde foram realizadas as palestras e mesas temáticas com escritores locais e convidados de outros estados e países. Outro espaço para palestras e oficinas foi o Barracão das Palavras Mauro Guilherme. Já Isnard Lima foi o homenageado do charmoso espaço a céu aberto Gengibirra Literária, onde aconteceram diversos lançamentos de livros e sessões de autógrafos. Durante os três dias de evento, o Lugar Bonito recebeu o título de “cidade literária”. E o clima era mesmo de uma pequena cidade charmosa e acolhedora incrustada em pleno centro de Macapá. Nesta “cidade”, além dos barracões e da Gengibirra Literária, os visitantes puderam passear pelos estandes do Corredor Literário e adquirir obras na Feira de Livros e na Pororoca de Livros; conhecer a produção de histórias em quadrinhos no espaço HQ; se informar sobre empreendimentos do segmento literário e visitar as exposições Cápsula do Tempo Virtual (Projeto de Memória – Amapá 80 anos) e Alcy Araújo e Ivo Torres, da Biblioteca Pública Elcy Lacerda. E para quem quisesse mostrar sua arte de forma independente, foi instalado o Palco Livre. Fora do Corredor Literário, havia ainda o Palco Remanso, onde grandes artistas do Amapá e de outros estados do Brasil se apresentaram. Como bem destacou a secretária de Cultura do Amapá, Clícia Vieira Di Miceli, a Folia Literária Internacional do Amapá foi uma resposta do governador Clécio a uma demanda do segmento literário, alinhada com as diretrizes da Secretaria de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura. “Estamos fazendo um resgate muito importante, realizando este evento, inclusive, durante as comemorações dos 80 anos de criação do Amapá, o que torna este momento um marco na história do nosso estado e no investimento na literatura", reforçou a secretária. De fato, há muito tempo não se via em Macapá um evento literário tão bonito. O público lotou os espaços e autores locais receberam o devido reconhecimento. Artistas, intelectuais e escritores de outros lugares, como Jackson Costa, Lilia Schwarcz, Maria Fernanda Elias Maglio, Manoel Herzog, entre outros de igual importância, puderam trocar experiências belíssimas com a produção feita em terras tucujus. Este momento deixará grande saudade. Que venha a segunda Folia! Fotos: O Zezeu Elton Tavares GEA
- Folia Literária vai celebrar literatura produzida no Amapá, no Brasil e no mundo
Para celebrar a história e incentivar os amapaenses a conhecerem o trabalho de escritores locais, do Brasil e do mundo, o Governo do Estado realizará a Folia Literária Internacional do Amapá, a partir da sexta-feira, 27. Serão três dias para fortalecer a popularização da literatura, impulsionar o crescimento do mercado editorial e incentivar a inclusão de novos leitores. A programação contará com rodas de conversa, saraus, bate-papos com grandes nomes da literatura, performances poéticas, feira literária, teatro e música, além de atividades de formação, como palestras e oficinas. O evento é coordenado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e pela Secretaria de Estado de Educação (Seed) como parte da celebração dos 80 anos de criação do ex-Território Federal do Amapá. Entre os convidados, estão nomes como os da escritora indiana Shelly Bhoil, doutora em Estudos Literários pela Punjab University e autora de diversas obras premiadas. Também participa a autora paulistana e defensora pública Maria Fernanda Elias Maglio, finalista dos prêmios Candango e Oceanos em 2022. O público terá, ainda, a oportunidade de conhecer o trabalho da poeta, escritora, palestrante e pesquisadora Sony Ferseck, que faz parte do povo indígena macuxi, de Roraima. “Este é um projeto que traz essa proposta de popularizar não somente a leitura, mas as feiras literárias, aproximar o público dos nomes por trás de grandes obras e desenvolver esse prazer pela literatura. O Governo do Estado entende esse momento de celebração dos 80 anos do Amapá como um marco na história e que merece essa grande folia, celebração também da literatura”, aponta a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli. Oportunidades Para fomentar a economia editorial local, editoras poderão montar estandes de venda com preços acessíveis ao público, realizar rodas de conversa com seus autores, realizar campanhas de arrecadação e doação de livros, assim como sebos literários para fomentar a economia criativa local. “Nosso objetivo é realmente criar um espaço dinâmico com atividades para todos os gostos e públicos, fomentando esse mercado local e popularizando a literatura como um ambiente democrático e acessível a todos”, reforça Clicia. Confira o perfil dos convidados José Inácio de Melo Alagoano radicado na Bahia, é poeta, jornalista e produtor cultural. Publicou livros diversos e participou de coletâneas e antologias nacionais e internacionais. Entre os prêmios de destaque da carreira estão o Prêmio O Capital (2005) com o livro ‘A terceira Romaria’; Prêmio QUEM (2015) da editora Globo, na categoria Literatura – Melhor Autor, com o livro ‘Sete’; e o Prêmio de Poesia Hilda Hilst (2022) da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro, com o livro ‘Garatujas Selvagens’. José Luís Jobim Professor Titular da Universidade Federal Fluminense (UFF). Pesquisador do CNPq e Cientista do Nosso Estado (FAPERJ), Jobim foi Presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC). É autor de Literatura Comparada e Literatura Brasileira: circulações e representações (2021), Portugal segundo o Brasil (com Roberto Acízelo de Souza, 2019), Literary and Cultural Circulation (2017), dentre outras obras. É Pesquisador Associado do PRINT-UFF e do PROCAD Amazônia UFF-UFRR-UNIR. Shelly Bhoil Nasceu na Índia, em 1980, e reside em São Paulo. É doutora em Estudos Literários pela Punjab University, Índia. Autora do livro ‘An Ember from Her Pyre’ (Índia, 2016) e ‘Poemas em Construcción’ (Colômbia, 2023), entre inúmeras outras obras de relevância internacional. Em 2016 recebeu menção honrosa no Concurso Nacional de Poesia da Índia e ficou em terceiro lugar no Rabindranath Tagore, Concurso Internacional de Poesia. Em 2011 ficou em primeiro lugar no Concurso Internacional de Escrita Tahoe Safe Alliance e recebeu menção honrosa no concurso FLEFF Checkpoint Story Contest, na Universidade de Ithaca, EUA. Maria Fernanda Elias Maglio É escritora e defensora pública. Publicou pela Editora Patuá os livros “Enfim, imperatriz” (Prêmio Jabuti, 2018), “179 Resistência” (Prêmio Biblioteca Nacional, 2020) e “Quem tá vivo levanta a mão” (finalista dos prêmios Candango e Oceanos, 2022). Sony Ferseck É poeta, escritora, palestrante, pesquisadora. Doutoranda em Literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Literatura, Artes e Cultura Regional e graduada em Letras/Inglês pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) e professora substituta no Instituto de Formação Superior Indígena Insikiran da UFRR. Além de sua pesquisa, ela se dedica às suas próprias produções literárias como Pouco Verbo (2013), Movejo (2020) e Weiyamî: mulheres que fazem sol (2022). É co-fundandora, junto com Devair Fiorotti, da primeira editora independente de Roraima, a Wei. Antônio Moura Paraense, poeta e tradutor. Tem treze livros publicados: dez no Brasil (seis autorais, quatro de tradução) e três no exterior (Inglaterra, Espanha e México). Entre estes, o livro “Silence River” ganhou, no Reino Unido, o prêmio John Dryden, com turnê de lançamento por oito cidades da Inglaterra, enquanto a antologia ‘A guerra invisível’ foi indicada ao Prêmio Candango (2022). Flávio dos Santos Gomes É professor associado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998-2022), foi pesquisador visitante na Nova Iorque University (junho-julho, 2014) e professor adjunto na Universidade Federal do Pará (1994-1998). Possui os prêmios Literário Casa de Las Américas (2006), do Instituto de mesmo nome, além de menção honrosa na mesma premiação. Em 1993 e 2003, venceu o Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa; em 1998, o Prêmio Brasil, 500 Descobrimentos da Fundação Cultural Brasil-Portugal. Lilia Moritz Schwarcz É professora sênior do Departamento de Antropologia da USP e Global Scholar/ Visiting Professor em Princeton. Publicou vários livros, entre eles ‘Lima Barreto-Triste Visionário’ (2018), bem como ‘Contos Completos de Lima Barreto’ (2010). Recebeu vários prêmios literários, como o Prêmio Jabuti (oito vezes), o prêmio APCA (três vezes), o prêmio Biblioteca Nacional e da Anpocs de Livro do Ano em 2019. Salgado Maranhão (José Salgado Santos) É poeta, jornalista, compositor (letrista) e consultor cultural. Seus primeiros poemas foram editados na antologia ‘Abolição da Escrivatura’ (Civilização Brasileira, 1978). Ganhou vários prêmios, entre os quais, o Jabuti, em 1999, com o livro “Mural de Ventos”, e o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, em 2011, com o livro “A cor da palavra”. Seus poemas estão traduzidos em inglês, italiano, francês, alemão, sueco, hebraico e esperanto. Jackson Costa Ator e diretor, trabalhou em minisséries e novelas como ‘Pedra sobre Pedra’, ‘Renascer’ e ‘Tocaia Grande’. O ator interpretou o personagem ‘Deus’ na peça ‘Vixe, Maria! Deus e o Diabo na Bahia!’, dirigida por Fernando Guerreiro e dirigiu a peça ‘Nem Louco nem tão pouco’. Em 2006, foi o principal nome masculino do longa ‘O Dono do Mar’, adaptação do livro homônimo escrito por José Sarney. Em 2007, esteve no elenco da microssérie ‘A Pedra do Reino’, dirigida por Luiz Fernando Carvalho em homenagem aos 80 anos do autor da obra, o escritor Ariano Suassuna. No mesmo ano, o ator participou da novela ‘Duas Caras’, da TV Globo, e do filme ‘Estranhos’. Voltou às novelas em 2009, onde participou de “Paraíso”, da Rede Globo. No ano seguinte, o ator participou da minissérie “Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor”, exibida pela Rede Globo. Márcia Kambeba É escritora, poeta, fotógrafa, locutora, compositora, ativista, educadora, atriz, roteirista, apresentadora, cantora, faz recitais, contadora de histórias, palestrante de assuntos indígenas e ambientais no Brasil e exterior. Compõe e canta em tupi, língua materna de seu povo, e em português. Também é roteirista, trabalhando na série ‘Cidade Invisivel’, da Netflix, com duas temporadas. Nasceu na aldeia indígena Belém do Solimões, no Amazonas. Atualmente reside no Pará, desde 2011, onde faz doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e tem cinco livros publicados. Manoel Herzog Iniciou na literatura em 1987 com o livro de poemas ‘Brincadeira Surrealista’ e realizou diversas outras publicações ao longo dos anos. Em 2014 lançou, pela editora Patuá, ‘A Comédia de Alissia Bloom’, ficando em terceiro lugar no prêmio Jabuti (2015). Pela editora Alfaguara, publicou ‘A Jaca do Cemitério é mais Doce’, segundo lugar no concurso da Biblioteca Nacional. Criado na cidade de Cubatão, onde trabalhou na indústria química e exerceu a advocacia. Atualmente vive entre Santos, São Paulo e Mogi das Cruzes, na zona rural de São Paulo. Luís Pimentel É jornalista e escritor. Nasceu em 1953, no sertão baiano. Trabalhou em diversas redações de jornais e revistas, foi autor-roteirista de programas de humor para a televisão e tem livros publicados em variados gêneros (romances, contos, crônicas, poesia, infanto-juvenis, música e teatro), por diversas editoras. Por sua obra literária recebeu prêmios nacionais como o Literatura Para Todos, do Ministério da Educação; Cruz e Souza, da Fundação Catarinense de Cultura; Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Dramaturgia; e o 200 Anos de Independência, do Ministério da Cultura. Em 2021, recebeu em Sintra, Portugal, o Prêmio Ferreira de Castro de Ficção Narrativa pelo volume de contos ‘Ainda tem sol em Ipanema’, recém-lançado pela editora Faria e Silva. Mylène Danglades É professora-pesquisadora na Universidade da Guiana e diretora da Unidade de Pesquisa do departamento de Migrações, Interculturalidades e Educação na Amazônia (Minea). Possui doutorado em Literatura Francesa dedicado à noção de vazio e tragédia no teatro de Samuel Beckett e Eugène Ionesco. A sua investigação centra-se no mal, na loucura, nas andanças do ser, nas questões de identidade e herança na literatura francófona. Dedica-se à poesia, às máximas e às reflexões metafísicas sobre o ser humano, as suas ações e as suas motivações. Texto: Rafaela Bittencourt Foto: Lulih Rojanski
- Confira programação completa da Folia Literária Internacional do Amapá
A programação acontecerá no período de 27 a 29 de outubro, no Parque do Forte. Sexta-feira, 27 de outubro 9h ‑ Credenciamento Receptivo com Grupos de Cultura Tradicional • Grupo de Marabaixo Ancestrais • Grupo de Marabaixo do Torrão do Matapi Solenidade de Abertura Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Apresentador꞉ Jackson Costa; • Intervenção poética com Hayan Chandra (AP) e Pedro Stkls (AP) (poemas de Alcy Araújo e Ivo Torres) 10h às 23h ‑ Corredor Literário Local꞉ Parque do Forte - Feira de Livros (com estandes das livrarias e editoras) - Feirinha com Empreendedores do segmento literário - Palco livre (intervenções artísticas) - Cápsula do Tempo Virtual (Projeto de memória ‑ Amapá 80 anos) - Exposição꞉ Alcy Araújo e Ivo Torres (Estande da Biblioteca Pública Elcy Lacerda) - Apresentação de Rap꞉ Grupo Função Real e Grupo CRGV - Apresentadora꞉ Kássia Modesto [16h às 20h] 11h às 12h ‑ Mesa temática꞉ Academia Amapaense de Letras em seus 70 anos꞉ história, memória e futuro Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Fernando Canto (AP); • Alcinéa Cavalcante (AP); • Wilson Carvalho (AP); • Antônio Carlos Farias (AP); • Luiz Alberto Guedes (AP). 14h às 16h – Palestra꞉ Poetas modernos do Amapá Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Fernando Canto (AP). 14h às 16h ‑ Oficina de Poesia꞉ A outra voz (Parte I) Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Antônio Moura (PA). 16h às 18h ‑ Piquenique Cultural Local꞉ Parque do Forte - Contação de Histórias e Intervenções Poéticas. 16h às 18h – Mesa temática꞉ A Literatura꞉ entre o local, o nacional e o global Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • José Luís Jobim (RJ); • Pat Andrade (AP). - Mediação꞉ Yurgel Caldas (AP) ‑ PPGLET/UNIFAP. 16h às 18h – Palestra꞉ Contar histórias - uma questão de performance Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Celso Sisto (RS). 16h às 19h30 ‑ Cengibirra Literária Local꞉ Parque do Forte - Espaço de lançamentos e sessão de autógrafos. 18h às 20h – Mesa temática꞉ Enciclopédia Negra Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Lilia Schwarcz (SP) • Flávio dos Santos Gomes (RJ). - Mediação꞉ Tayrine Batista (AP) – NEAB/UNIFAP. PROCRAMAÇÃO CULTURAL LUAU DA SAMAÚMA Local꞉ Ministério Público do Amapá (Araxá) • 20h ‑ Movimento Costa Norte (Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Osmar Júnior e Val Milhomem); • 21h – Nonato Leal; • 21h30 ‑ Grupo de Marabaixo Raízes do Bolão. Sábado, 28 de outubro 9h ‑ Credenciamento 10h às 23h ‑ Corredor Literário Local꞉ Parque do Forte - Feira de Livros (com estandes das livrarias e editoras) - Feirinha com Empreendedores do segmento literário - Palco livre (intervenções artísticas) - Cápsula do Tempo Virtual (Projeto de memória ‑ Amapá 80 anos) - Exposição꞉ Alcy Araújo e Ivo Torres (Estande da Biblioteca Pública Elcy Lacerda) - Apresentadora꞉ Talita Espósito [16h às 20h] 10h às 12h ‑ Mesa temática꞉ Novos nomes da literatura amapaense Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Bruno Muniz (AP); • Gabriel Guimarães (AP) • Gabriel Yared (AP); • Lara Utzig (AP). - Mediação꞉ Mariana Alves (AP) ‑ PPGLET/UNIFAP 10h às 12h ‑ Oficina de Conto (Parte I) Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Luís Pimentel (BA) 14h às 16h – Mesa temática꞉ Poesia para quê? E para quem? Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Marven Junius Franklin (AP); • Salgado Maranhão (MA). - Mediação꞉ Francesco Marino (AP) ‑ UEAP 14h às 16h ‑ Oficina de Poesia꞉ A outra voz (Parte II) Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Antônio Moura (PA) 16h às 18h – Mesa temática꞉ Povos indígenas꞉ Literatura e a questão climática Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Sony Ferseck (RR); • Márcia Kambeba (AM); • Bruna Karipuna (AP). - Mediação꞉ Sonia Jeanjacques (AP) ‑ Secretária dos Povos Indígenas do Amapá 16h às 18h ‑ Piquenique Cultural Local꞉ Parque do Forte Contação de Histórias e Intervenções Poéticas 16h às 20h ‑ Oficina꞉ Escrita criativa - Escrever para criança (Parte I) Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Celso Sisto (RS) 18h às 20h ‑ Mesa temática꞉ Literatura Internacional Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne - Intervenção poética꞉ Aroldo Pedrosa • Mylène Danglades (Guiana Francesa); • Shelly Bhoil (Índia); - Mediação꞉ José Inácio (BA) e Olaci Carvalho (AP) ‑ UNIFAP 16h às 19h30 ‑ Cengibirra Literária Local꞉ Parque do Forte - Espaço de lançamentos e sessão de autógrafos PROCRAMAÇÃO CULTURAL PALCO REMANSO Local꞉ Parque do Forte • 20h – Poetas Azuis꞉ Remix Poesia (AP) • 20h30 ‑ Sarau do Poeta꞉ Jackson Costa (BA) • 21h30 – Patricia Bastos (AP) • 22h30 – Grupo Marabaixo do Laguinho e Grupo de Marabaixo UNDSC ‑ União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição Domingo, 29 de outubro 9h ‑ Credenciamento 10h às 23h ‑ Corredor Literário Local꞉ Parque do Forte - Feira de Livros (com estandes das livrarias e editoras) - Feirinha com Empreendedores do segmento literário - Palco livre (intervenções artísticas) - Cápsula do Tempo Virtual (Projeto de memória ‑ Amapá 80 anos) - Exposição꞉ Alcy Araújo (Estande da Biblioteca Pública Elcy Lacerda) - Apresentadora꞉ Jubson Blada [16h às 20h] 10h às 12h ‑ Mesa temática꞉ O cotidiano e o extraordinário na prosa Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Elton Tavares (AP); • Lulih Rojanski (AP). - Mediação꞉ Paulo Tarso (AP). 10h às 12h ‑ Oficina de conto (Parte II) Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Luís Pimentel (BA). 14h às 16h ‑ Mesa temática꞉ Literatura e Liberdade Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Carla Nobre (AP); • Antônio Moura (PA). - Mediação꞉ Alcinéa Cavalcante (AP). 16h às 18h ‑ Oficina꞉ Escrita criativa - escrever para criança (Parte II) Local꞉ Barracão das Palavras Mauro Guilherme • Celso Sisto (RS) 16h às 18h – Mesa temática꞉ Da letra da canção ao ritmo da poesia Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Salgado Maranhão (MA); • Manuel Bispo (AP); • Ademir Pedrosa (AP); • Joãozinho Gomes (AP) - Mediação꞉ Helder Brandão (AP) 16h às 18h ‑ Piquenique Cultural Local꞉ Parque do Forte - Contação de Histórias e Intervenções Poéticas 18h às 20h – Mesa temática꞉ Literatura e Sociedade Local꞉ Barracão das Multivozes Aracy Mont'Alverne • Manoel Herzog (SP); • Maria Fernanda Elias Maglio (SP). - Mediação꞉ José Inácio Vieira de Melo (BA) 16h às 19h30 ‑ Cengibirra Literária Local꞉ Parque do Forte - Espaço de lançamentos e sessão de autógrafos PROCRAMAÇÃO CULTURAL PALCO REMANSO Local꞉ Parque do Forte 20h – Recital “A palavra em ponto de poema” Tatamirô Grupo de Poesia (AP) 21h – Show Nacional꞉ Kleiton e Kledir ‑ “Histórias e Canções” 22h30 – Grupo de Marabaixo Herdeiros da Tradição e Grupo de Marabaixo Estrela do Renascer CURADORIA꞉ • José Inácio Vieira de Melo; • Joãozinho Gomes • João Milhomem; • Yurgel Caldas (AP). Realização: Governo do Estado do Amapá - Secretaria de Estado da Cultura.
- Feira de Literatura Infantil Tucuju vai estimular o amor pela leitura
Promover eventos culturais interativos e educacionais que celebrem a Literatura Infantil; integrar a comunidade local através da leitura e venda de obras de escritores tucujus; acolher e dar visibilidade aos escritores amapaenses e estimular o amor pela leitura. Estes foram os objetivos traçados pelos escritores e poetas Negra Aurea, Cecília Lobo e Allex Odonno ao se reunirem para organizar a I Flit - Feira de Literatura Infantil Tucuju, que acontecerá nos dias 03 e 04 de novembro, das 17 às 20h, em frente ao Mercado Central de Macapá. “Percebemos que a literatura infantil precisa ter mais visibilidade dentro do nosso Estado. Observamos que, em muitas capitais, existe esse movimento na literatura deste segmento. Percebemos também que, quando a nossa literatura infantil está no meio das demais, ela some. Ela não consegue mostrar toda a sua beleza e imaginação. Além disso, pensamos também nos vários escritores que têm seus trabalhos voltados para o público infanto-juvenil e que não conseguem escoar suas produções”, destacou Negra Aurea, poeta e uma das organizadoras da Flit. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Macapá, através da Fumcult – Fundação Municipal de Cultura, além do Sesc – Serviço Social do Comércio. Na programação haverá diversas atrações culturais como shows musicais, contações de histórias, oficinas de pintura e rodas de capoeira e marabaixo. “Estamos convidando faculdades (professores e acadêmicos) que trabalham com a formação para educação infantil; convidamos as crianças e também todas as escolas municipais e estaduais que possam mobilizar suas crianças e os pais, para que possam comparecer, prestigiar o evento e comprar os livros. Toda a população está convidada a participar”, diz a organizadora. A ideia é que o evento, a partir do ano que vem, faça parte do calendário anual de eventos do Município e do Estado, uma vez que a organização pretende disseminar o projeto por todos os municípios do Amapá. Texto: O Zezeu
- Feras Soltas: Primeiro romance da escritora Lulih Rojanski
A escritora Lulih Rojanski publicou seu primeiro romance pela Editora Patuá (SP). Com mais de 30 anos de experiência literária, com diversos livros de contos e crônicas publicados, além da participação em diversas coletâneas nacionais e binacionais, a premiada escritora estreia seu primeiro romance, Feras Soltas, que traz como pano de fundo a pandemia da COVID-19, onde três protagonistas refletem sobre suas vidas, seus traumas e seus segredos. O livro é escrito pela perspectiva das três personagens centrais, de forma que as narrativas paralelas acabam se cruzando e revelando uma história, ao mesmo tempo, vibrante, cativante e repleta das mais diversas emoções. Manuela é uma mulher atormentada pelas memórias de abuso na infância, que se deita na terra e sonha deixar para trás e do avesso a velha pele, triste e nodosa, da vida inteira. Sam, seu marido, possui segredos que se tornaram seu pesadelo fiel. E Boni, irmão de Manuela, vive as alucinações e delírios da esquizofrenia. Os três desistiram da vida em sociedade e há muitos anos vivem na mesma casa, onde parecem ter uma rotina normal e respeitar uma escolha de reclusão. Mas, aos poucos, a história revela a sociedade secreta que há em cada um e o que os levou a esquecer como se abrem portas. Quando o isolamento social passa a ser uma obrigação e não apenas uma escolha, em razão da pandemia da COVID-19, paradoxalmente suas portas começam a se romper, levando-os a enfrentar demônios mais vivos do que eles imaginavam. “Tudo faz parte das tristezas que colecionamos neste estranho tempo em que a única certeza é que tudo é perigoso: sair à rua, andar sem máscara, aglomerar-se, manifestar-se contra o poder, dizer o que se pensa… Fomos feitos fortes para cuidar de nossas vidas, mas nunca antes a vida foi tão frágil. Parece estar sempre por um fio. Há que se cuidar dela como quem segura uma gota d’água na palma da mão” (Lulih Rojanski) Feras Soltas será lançado em Macapá no mês de agosto, mas os leitores já podem apoiar o projeto adquirindo o livro na pré-venda, com preço especial, até o dia 31 de julho, no site da Editora Patuá através do link https://www.editorapatua.com.br/feras-soltas-romance-de-lulih-rojanski/p . A Editora Patuá tem se destacado ao longo dos anos por apresentar ao público livros com excelente qualidade gráfica e, sobretudo, literária. Desde 2011 já são muito mais de 1700 títulos publicados, conquistando três vezes o Prêmio São Paulo de Literatura, três vezes o Prêmio Jabuti, o Prêmio Açorianos, o Prêmio AGES, duas vezes o Prêmio Guavira, o Prêmio Minuano e o prêmio Casa de las Américas, e deixando autores e autoras finalistas e semifinalistas do principais prêmios literários do país. Serviço: Livro: Feras Soltas (Romance) Autora: Lulih Rojanski Editora: Patuá Link: https://www.editorapatua.com.br/feras-soltas-romance-de-lulih-rojanski/p Preço: R$50 Contatos: (96) 98116-1889 / (96) 98132-2705
- A Arca de Noé de Vinícius de Moraes no Rio Amazonas
A obra-prima infantil do inesquecível poeta e compositor carioca Vinicius de Moraes, A Arca de Noé, é eterna. Tanto a obra literária quanto a obra musical, reunida em dois maravilhosos álbuns: A Arca de Noé I e II. E há ainda um terceiro não menos maravilhoso, cuja produção, revista e atualizada dos dois álbuns clássicos, assinada e lançada em 2013 pela compositora e cantora gaúcha Adriana Calcanhotto. O livro de Vinicius de Moraes foi escrito e lançado em 1970, há 53 anos e já ultrapassa uma centena de edições ao longo desses anos, contemplando e encantando gerações e mais gerações de crianças brasileiras do Oiapoque ao Chuí. E agora a mais recente ideia vem de um artista nato da Amazônia, ou mais precisamente do Amapá, o poeta, compositor e produtor cultural Aroldo Pedrosa, nascido em Macapá, capital do estado, situada à margem esquerda do maior rio do planeta, o Amazonas, exatamente onde as volumosas águas do grande rio que nascem nas Cordilheiras dos Andes, desembocam, ou seja, se encontram com as águas do oceano Atlântico. É o delta, a chamada foz do grande e majestoso "rio das amazonas". O projeto, neo-tropicalista antropofágico, fará interação dos poemas e canções da obra literária e musical de Vinicius de Moraes com novos poemas escritos pelo artista amapaense. Vinte e quatro poemas no total, número aproximado de poemas que compõe a última edição da obra A Arca de Noé do poetinha. E boa parte deles (15 no total) será musicado por compositores da Amazônia, uma vez que os poemas-canções cantarão sobretudo a fauna e a flora amazônicas. E esses vão juntar-se às obras musicais dos três álbuns de Vinicius de Moraes e parceiros. O projeto será composto de um livro com ilustrações coloridas, um CD/EP e o musical, cujo lançamento oficial está previsto para o Dia da Criança, 12 de Outubro de 2024, que também é Dia de Nossa Senhora Aparecida - padroeira do Brasil. O evento será realizado no Complexo Cultural e Turístico Trapiche Eliézer Levy de Macapá, que fica bem em frente à cidade sobre as águas do rio Amazonas, e em uma estrutura de palco, som e iluminação a ser armada e montada em cima do complexo. A proposta de apresentação do projeto também é itinerante, isto é, levá-lo às principais capitais de estados que formam a Amazônia. A coordenação do projeto fará contato com os detentores dos direitos autorais da obra literária e musical de Vinicius de Moraes para que seja estabelecida, conforme a lei de direitos autorais, a parceria. A Amazônia é um celeiro de espécies de animais silvestres e vegetais que vivem em risco de extinção por uma série de agressões praticadas pelo homem. Algumas espécies que habitam a região vivem ameaçadas constantemente, entre elas, o peixe-boi, o raríssimo beija-flor Topaza Pella da Serra do Navio (AP) - descoberto pelo naturalista Augusto Ruschi -, a arara azul, o mico leão dourado e os botos tucuxi e vermelho, só para citar alguns exemplos. Esses os alvos preferenciais do mais implacável predador da nossa natureza, o bicho-homem. E "A Arca de Noé de Vinicius de Moraes no Rio Amazonas", concebida e assinada pelo poeta amazônida Aroldo Pedrosa, vem para chamar a atenção da sociedade e das autoridades competentes brasileiras por essa terrivel desenfreada ameaça, e conscientizar as novas gerações quanto ao futuro do planeta. E o que é mais importante: com manifestações culturais e ambientais, cujas vozes emanam da própria Amazônia. A Arca de Noé de Vinicius de Moraes foi tema de TCC de três acadêmicas do Curso de Licenciatura em Letras do Instituto de Educacão Superior do Amapá-IESAP no ano de 2015. "O Lúdico e a Poesia de Vinicius de Moraes: Uma Proposta com Base em Três Poemas da Obra A Arca de Noé". "A Arca de Noé de Vinicius de Moraes no Rio Amazonas" vem sendo escrita em dois idiomas: português e francês. As canções terão versões em francês. A razão é pela fronteira que o Amapá faz com a Guiana Francesa e que esta, por sua vez, é parte geográfica integrante da Amazônia. E o projeto já estabelece parceria da revista brasileira Vanguarda Cultural (Ponto de Mídia Livre II e III, reconhecida pelo Ministério da Cultura-MinC nos anos 2010 e 2015, respectivamente) com a revista francesa MITARAKA - uma publicação cultural da Associação Mitaraka da Guiana Francesa e que tem apoio do Ministério da Cultura da França. A obra lítero-musical deve trazer uma iluminação nova para a Amazônia. "Quem viver navegará!", finaliza o compositor amapaense. Texto e foto da revista Vanguarda Cultural.
- Marcelo Sá Gomes, um leitor inspirado e engajado
O livro O Pequeno Admirador de Marés, do escritor e poeta Marven Junius, nos trouxe lembranças da época da infância, as expedições saindo do Buritizal junto com amigos e primos, passando pelo cerrado da Fazenda do Muca, atravessando o Igarapé das Pedrinhas, chegando na beira do rio Amazonas, onde existia uma praia de areias claras que chegava até longe na mata de várzea. Ficava bem perto da agitada praia do Araxá, na época já urbanizada. Um livro voltado para o público infanto-juvenil, mas sem deixar de lado as denúncias dos descasos e a falta de sensibilidade e respeito com a natureza e as legislações que protegem as florestas e rios, sem esquecer dos moradores que sofrem com o descaso das autoridades com os planos habitacionais e fiscalização ambiental. Marven Junius Pitts Franklin, obrigado pela resistência! Marcelo Sá Gomes - Guia de Turismo
- Martinica é o título do livro que Marven Junius Franklin lançará em breve
Depois de lançar recentemente o livro infantil O Pequeno Admirador de Marés, que teve sua primeira edição rapidamente esgotada pela avidez dos fãs, o poeta Marven Junius Franklin nos presenteia com uma nova dose de seu lirismo e mistério de ser amazônico: Martinica et autres poèmes frontières. O livro ainda não tem data para o lançamento, mas a previsão é de que seja lançado em Oiapoque, Belém e Fortaleza. Em Macapá, quem conhece a poesia de Marven Junius fica torcendo por uma sessão de autógrafos com o poeta dos girassóis.