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Rafael Senra Coelho: Uma Jornada Multimídia da Música à Literatura

Em meio aos acordes de uma guitarra e os traços de uma graphic novel, surge o talento multifacetado de Rafael Senra Coelho. Nascido em 17 de março de 1982, este artista multimídia brasileiro tem conquistado audiências com sua arte que atravessa as fronteiras da música, da literatura e dos quadrinhos.

Início da Carreira e Formação Acadêmica

Rafael começou sua trajetória artística na banda de pop-rock Mahadeva, onde era guitarrista e backing-vocal. Com um início promissor, a banda chegou a ser finalista do Festival de Bandas de Congonhas em 2002.

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Em 2003, ele iniciou o curso de Letras na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), formando-se em 2007. O interesse pela literatura e pelas histórias em quadrinhos floresceu durante seu Mestrado em Letras na mesma instituição. Em 2009, Rafael lançou suas primeiras HQs: a graphic novel "Ana Crônica" e a revista "Lonely Hearts", que explorava a lenda urbana sobre a suposta morte de Paul McCartney.

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Dois Lados da Mesma Viagem e a Parceria com a Editora Bartlebee
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Em 2012, Rafael ingressou no Doutorado em Letras na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde conheceu Daniel Valentim, editor da Bartlebee. Essa parceria resultou na publicação de "Dois Lados da Mesma Viagem" em 2013. O livro é uma análise da mineiridade através das canções do Clube da Esquina. A obra contou com a apresentação de Fernando Brant e prefácio de Mário Alves Coutinho, além de ilustrações do próprio Rafael.

Transição para o Amapá e Novos Horizontes

Em 2018, Rafael tornou-se Professor Adjunto na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), mudando-se para Macapá. Sua carreira musical também floresceu, com lançamentos frequentes através do selo polonês Progshine Records. A mudança para o Amapá trouxe novas influências e desafios.

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Seu projeto musical Alfa Serenar, iniciado em 2019, é um reflexo disso. O segundo disco, "VIA", é um álbum conceitual que se destaca por sua complexidade e inovação.

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Cobra Sofia e a Exploração de Mitos Amazônicos

Entre 2021 e 2022, Rafael mergulhou nos mitos amazônicos com a graphic novel "Cobra Sofia" e o álbum "Cobra Sofia e outras Lendas Amazônicas". O projeto multimidiático foi aclamado por críticos e consolidou Rafael como um artista inovador.

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Novos Trabalhos e Reconhecimento
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Em 2023, Rafael lançou o álbum "O Sereno da Noite" e seu primeiro romance "Meu Personagem no Divã", uma narrativa metaficcional que mistura elementos de realidade com fantasia.

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Com indicações ao Grammy Latino e reconhecimento crescente, Rafael Senra Coelho continua a expandir seus horizontes artísticos. Em 2024, ele se prepara para lançar seu terceiro álbum solo, "Sonhando Acordado", prometendo mais uma vez encantar o público com suas composições únicas.

Entrevista

O Zezeu: Rafael, sua carreira é extremamente diversificada. Como você concilia suas múltiplas facetas artísticas?

Rafael Senra:Eu concilio essas facetas de uma maneira muito pouco calculada. Tem muitos anos já que eu desenvolvo atividades em várias mídias, sendo que as linguagens principais que eu exploro envolvem quadrinhos, música e literatura. Mas já fiz obras para cinema também, já fiz obras em outras mídias que foram adaptadas.


E eu já percebi que para eu conseguir desenvolver uma obra, eu preciso ter um envolvimento emocional com ela. Então, eu preciso estar naquele espírito aberto para aquela obra. Tem que ser uma atividade que eu me sinto realmente como se eu estivesse emanando a obra. Então, para eu conseguir fazer isso, eu tenho que me soltar de uma maneira muito espontânea. Eu preciso, depois de me concentrar e de estar inspirado, atuar de uma maneira muito espontânea. Então, essa

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prática é metódica, envolve método, envolve planejamento, mas a execução dela é mais pautada pela minha emoção de fazer do que por um esforço  extremamente racional.

 

Então, nesse sentido, a conciliação dessas múltiplas facetas não segue um plano muito linear. Eu acabo me dedicando mais ou menos a alguns projetos de acordo com o meu entusiasmo, alguns projetos demoram muito para ficar prontos porque o meu entusiasmo está oscilando, enquanto outros projetos eu acabo me dedicando mais e o critério é esse. 

 

E, de alguma maneira, eu sinto que, se eu for olhar ao longo da minha trajetória, eu naturalmente vou variando entre os projetos musicais, literários. Às vezes, para descansar de um, eu pulo para o outro. E o interessante é que, quando eu volto a uma dessas linguagens, eu sinto um frescor, porque, como eu fiquei um tempo dedicado a uma linguagem diferente, eu sinto o exercício de uma outra linguagem muito renovada quando eu faço esse retorno. Então, esse ciclo de variação de mídias é uma coisa que eu gosto. Eu acho que me renova. 

 

Eu acho que a linguagem de uma mídia influencia na outra. Às vezes a questão da musicalidade, do ritmo, vai influenciar o desenvolvimento dos desenhos de uma página de quadrinhos ou vai influenciar o ritmo de uma prosa literária e vice-versa. Então, essa atividade multimidiática para mim é uma coisa que se retroalimenta. 

 

Durante um tempo eu tive problemas pessoais com o fato de me desenvolver em muitas atividades porque é muito claro que quando você vai para o circuito das artes, seja o circuito literário, o circuito das artes plásticas, do cinema, dos quadrinhos, a sociedade valoriza muito a figura do especialista. A sociedade valoriza aquela pessoa que adquire uma excelência em uma área específica. Mas cada vez mais a gente percebe que o mundo atual traz ferramentas para que nós possamos ser múltiplos. 

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Alejandro Jodorowsky

O homem contemporâneo tem possibilidades de realizar muitas tarefas. 

O cineasta chileno Alejandro Jodorowsky, que não é só cineasta, ele é uma figura multimídia, é autor de quadrinhos, cineasta, escritor, tarólogo, terapeuta. Ele diz que a sociedade atual pode ser simbolizada pela ideia do telefone celular, que é um único aparelho que realiza tarefas muito diferentes entre si. E o homem contemporâneo também é assim, ele tem possibilidades de realizar muitas tarefas. 

 

Na verdade, os artistas sempre foram assim. Pouca gente sabe que o escritor Calil Gibran ou o escritor John Tolkien, autor do Senhor dos Anéis, eram maravilhosos ilustradores, por exemplo. Nós temos vários artistas na história que se dedicaram a várias mídias, mas ficaram conhecidos apenas em uma. 

 

E eu acho que durante um tempo isso para mim foi problemático, porque eu percebia que a minha atuação em mais de uma mídia prejudicava o meu reconhecimento nas outras linguagens que eu exerço. Apesar de eu me sentir recompensado por essas diferentes linguagens, eu pensava muito na questão do reconhecimento externo, da sociedade, das instituições, dos críticos. Mas hoje em dia eu me fixo muito no processo criativo como a recompensa em si mesma. 

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Então a mesa do atelier é para mim um lugar sagrado e hoje em dia eu exerço com muita alegria essas múltiplas linguagens sem me preocupar mais com a questão do reconhecimento. Ele é bem-vindo se vier, mas se os formadores de opiniões, críticos consideram que é muito difícil rotular o que eu faço, eu não me incomodo. 

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Eu estou mais preocupado com a minha autoexpressão, com a busca pelo autoconhecimento e a busca da expressão artística como ferramenta terapêutica, ferramenta de cura psíquica, cura interior e de possibilidades de expressão e de uma cura psíquica coletiva. Porque quando a gente usa a arte para curar a nós mesmos, nós possibilitamos que esse meio possa também significar uma cura e uma emancipação do coletivo, da coletividade.
 

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OZ: Qual foi o maior desafio que você enfrentou ao longo de sua carreira?

RS: Eu acho que são dois desafios que me ocorrem agora, pelo menos. O primeiro envolve a questão de uma auto sabotagem que é decorrente da forma como a maior parte de nós é educado, né, nas instituições escolares.

Ali nós, na idade da infância, no período da infância, muitas vezes sem uma defesa psíquica estruturada ainda, desenvolvendo nossa identidade, nós somos volúveis ao que os educadores e as figuras do nosso entorno, nossos familiares, né, o que eles dizem sobre nós e a maneira pela qual eles acham que nós deveríamos viver. E por eu ter crescido em uma cidade cuja economia é baseada no mineração, no extrativismo mineral, extrativismo da natureza, as minhas atividades artísticas eram muito criticadas por pessoas do meu entorno e durante muitos anos eu produzia obras de arte sentindo muita culpa. 

Parecia que eu estava perdendo tempo. Parecia que eu 

estava me dedicando a algo inútil, algo que não me acrescentaria nada.

 

Então eu tinha que lidar com esse sentimento de perda de tempo e isso também desenvolveu em mim um olhar crítico muito desproporcional em que eu invalidava tudo que eu fazia artisticamente como se fossem obras de má qualidade e ao longo do tempo eu tive que fazer todo um exercício que envolveu autoconhecimento, que envolveu uma tomada de consciência no sentido de olhar para essas obras e, no meu método, eu entender quais são as minhas forças, quais são os meus pontos fracos, entender que às vezes o meu ponto fraco, tecnicamente, é um ponto forte na expressão; entender o que tem a ver com o meu temperamento, o que tem a ver com a minha estrutura, até mesmo no âmbito inconsciente e desenvolver um trabalho em que eu pudesse me sentir realizado.

 

Eu tive avanços muito significativos nessa direção da de me sentir recompensado no trabalho e hoje em dia eu consigo obter esse hiperfoco de me dedicar a uma sessão de produção artística, aos meus espaços de produção e ficar focado por horas com um sentimento muito grande de alegria e de uma recompensa interior pelo que eu estou desenvolvendo, mais preocupado com esse processo do que com o produto final que vai sair dali. Eu entendo que, hoje em dia, eu entendo melhor que o produto final pode apresentar erros, inconsistências, ele pode vir a ficar muito diferente do que eu idealizei. Mas isso não é mais um problema para mim.

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Eu acho que a outra grande dificuldade que eu tive, né, o maior desafio, um dos maiores desafios, foi um período que eu achava que eu deveria ser reconhecido pelas grandes instituições, né, pelas grandes editoras, pelas gravadoras de disco. E eu sofria muito na tentativa de tentar me adequar à expectativa, ao que eu julgava ser a expectativa do mercado. Minha tentativa de parecer com os artistas que estão em evidência no
momento, tentar sacrificar a autenticidade da minha arte para parecer mais com o que o mercado busca e, principalmente, no âmbito editorial literário, do circuito literário.

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Eu sofri muito durante um tempo buscando a atenção de editores e, em vários casos, tendo recusas e tendo portas fechadas de pessoas da área. E, ali, isso pra mim encerrou uma grande lição, né, que a gente não pode sacrificar quem nós somos, a maneira como a gente pensa, os nossos princípios, nossa visão de mundo. Então eu acabei depois conseguindo ter trabalhos lançados e publicados por alguns grupos editoriais e grupos fonográficos que têm um respeito, que têm um nome na indústria. Mas isso veio de uma maneira até natural. E hoje em dia eu nem faço mais tanta distinção nesse sentido. Eu acho que, hoje em dia, a internet supre bastante a possibilidade... a internet iguala, pros produtores de conteúdo, os caminhos de difusão da obra. O que vai acarretar em outros problemas de outra natureza...

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Eu sofria muito na tentativa de tentar me adequar à expectativa do mercado...
E a gente não pode sacrificar quem nós somos.

OZ:E sobre seu primeiro romoance, "Meu personagem no divã", qual foi a inspiração por trás dessa trama intrigante e como você desenvolveu a conexão entre a vida real e a ficção de forma tão envolvente?

RS: Eu não consigo lembrar qual foi a inspiração, o que eu lembro é que eu morava em Juiz de Fora, eu tava cursando doutorado na Universidade Federal de Juiz de Fora e provavelmente em 2015 são os primeiros registros que eu tive dessa ideia.


Eu criei esse personagem que é um psicólogo. Eu sempre tive uma relação próxima da área da psicologia. Sempre li bastante sobre Carl Jung, sobre psicologia analítica principalmente. A minha tese de doutorado, ela utiliza-se das ideias do Jung. Inclusive, o doutorado que eu fiz, eu escolhi a dedo fazer, tentar o processo da UFJF porque eu sabia que tinha uma professora lá que trabalhava com as teorias do Jung dentro da área de letras, que é a professora Terezinha Zimbrão. Eu consegui ser aprovado lá e consegui ser orientado pela Terezinha, nesse intuito de trabalhar as teorias do 

Jung dentro da área de letras.

 

Então, pra mim foi natural pensar em um personagem que fosse um psicólogo, isso é uma coisa que orbitava a minha mente, mas eu não sei precisar o momento em que me veio essa ideia de que esse psicólogo escreve uma ficção e aí, de repente, a ficção vira realidade quando ele recebe um paciente idêntico ao personagem que ele criou.

 

O que eu lembro é que essa ideia foi desenvolvida como um roteiro de quadrinhos. Eu escrevi uma história em quadrinhos, um roteiro de 100 páginas e eu tentei desenhar esse roteiro. Eu cheguei a desenhar umas 10 páginas, talvez menos, umas 8... e aí logo ficou claro pra mim que eu não teria a tenacidade pra continuar esse projeto em quadrinhos, e aí eu peguei tudo que eu tinha escrito do roteiro do quadrinho e fiz uma espécie de
exportação do meu roteiro pra literatura.

 

Todo esse processo levou 9 anos. Desde o primeiro roteiro em quadrinhos que eu fiz até a publicação do livro, foi um período aí de 9 anos.
 

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OZ: Como foi a sua experiência ao explorar temas psicológicos e existenciais através das lentes da literatura, especialmente ao retratar a jornada do protagonista Paulo em seu encontro inesperado com seu próprio personagem?

RS: Pra mim foi uma experiência muito rica no sentido de que eu tinha a ideia, mas eu não consigo me lembrar o momento em que eu consegui resolver a trama. Se eu bem me lembro, uma parte desse roteiro foi escrita ainda sem ter o final em mente, então pra mim também houve uma descoberta de como desenvolver essa trama.

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Já quando eu escrevi o texto final do livro, não era mais um roteiro de quadrinhos, eu já escrevi o texto desde o início, sabendo o que iria acontecer. Então eu pude, no livro, desenvolver melhor a narrativa como um todo e plantar as pistas ali ao longo do livro. Eu pude fazer isso de uma maneira mais consciente, mas pra mim foi uma experiência muito interessante.

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E esse livro nasce em parte... ele tem uma inspiração em algumas questões que eu trouxe sobre o desafio que
eu tive, de um desejo que eu tinha de me inserir, de ser reconhecido por editoras na área do circuito literário. E aí eu expurguei algumas questões do livro: a relação do Paulo com o Sérgio, que é o editor dele, e uma série de práticas que o Sérgio faz enquanto editor; a relação das pessoas com o livro e com a literatura na sociedade brasileira contemporânea. Toda essa história de que dizem que a sociedade lê muito pouco, as pessoas lêem mal, lêem pouco, não tem mais um tempo de fruição pra literatura como tudo isso virou parte desse livro.

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Esse livro eu considero que ele foi um exercício, de certa maneira, de sair de mim. Porque eu sou uma pessoa que, por mais que eu tenha meus princípios de vida, meus valores, minha maneira de ver o mundo, eu criei um personagem que. em certa medida. é bem diferente do que eu penso. Ele é irônico, ele é uma pessoa ateísta e esse personagem, a maneira como ele vê o mundo e a maneira como ele lida com o que acontece não é tão pautada pela busca de uma verdade minha, uma verdade individual que eu quero plasmar na literatura. É mais uma sucessão de textos, de tiradas humorísticas e de exercícios literários metanarrativos. Então, nesse sentido, eu vejo esse livro nem tanto como a busca de uma expressão minha, de uma verdade minha, mas eu vejo
esse livro mais como um jogo. Pra mim ele foi uma espécie de um jogo lúdico, de brincar com possibilidades do texto literário, mas sem usar a literatura como um vetor pra um discurso ou uma ideologia que eu quisesse plasmar ali.

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Na verdade eu coloco discursos na boca de personagens que são discursos que, às vezes, eu não acredito pessoalmente de maneira alguma. Então foi um exercício de sair de mim de diversas maneiras.
 

OZ: Com tantas camadas e reviravoltas, "Meu Personagem no Divã" parece desafiar as fronteiras entre realidade e imaginação. Você poderia compartilhar conosco como equilibrou esses elementos para criar uma narrativa tão cativante e instigante?

RS: A minha ideia era essa, né? Eu fico feliz aqui com a sua pergunta porque meio que ela deixa claro que a minha intenção em fazer esse livro foi captada por quem leu essa intenção de desafiar fronteiras entre realidade e imaginação, de criar reviravoltas e de tentar equilibrar esses elementos.

 

A minha ideia era exatamente essa do leitor se deparar com uma cena específica e perguntar, "poxa, o que que tá acontecendo? Como que eles vão resolver esse problema?", e aí, de repente, esse problema ser sucedido por um pior. E aí vem essa sucessão de acontecimentos e os personagens se vendo completamente enredados
nessa teia e sem conseguir minimamente entender o que tá acontecendo, mas tentando lidar com isso.

 

A minha ideia era que o leitor sentisse também essa confusão, sentisse esse desvanecimento entre o que é real, o que é ficcional, sentindo que a tecitura da imaginação mais absurda e mais naturalista parece por algum momento invadir isso que nós chamamos de realidade, essa realidade material, cientificista, newtoniana. De repente, surgem elementos ali que parecem inferir essa ideia de real, parecem inferir o que nós acreditamos que seja verossimilhante. 

 

Enquanto nos contos do realismo fantástico, por exemplo, o elemento fantástico é aceito no real, a pessoa que tá imersa na realidade dessas obras, o personagem ali, ele recebe o fantástico como se fosse real, no meu livro o fantástico é sempre um tabu, o fantástico é sempre algo que inquieta, que deixa o personagem em alerta justamente por parecer que não é real. Eles não aceitam o fantástico como algo crível, como algo possível de acontecer de fato.
 

OZ: Pra finalizar, o que podemos esperar de Rafael Senra ainda este ano? Algum novo projeto em vista?

RS:Eu sempre tenho muitos projetos. Eu, no final do ano passado, finalizei um romance que, esse sim, é um romance fantástico, em que os personagens aceitam o aspecto fantástico, mas é um romance que eu vou demorar ainda para vir a publicar, porque ele precisa de muitas reescritas. Geralmente eu reescrevo o meu texto muitas vezes. Além disso, eu estou com algumas obras em quadrinhos, algumas até já prontas para publicar e eu estou com dois discos inéditos gravados. Um disco solo, que eu devo lançar em breve, e um disco do meu projeto de rock progressivo chamado Alfa Serená, que já está cerca de 80% pronto. Eu ainda não tenho uma data de lançamento para alguns desses projetos, mas eu acredito que esse ano muitos deles já podem ver a luz do dia.

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