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Para celebrar seu 71° aniversário, a Academia Amapaense de Letras (AAL) está com um edital aberto para preencher duas cadeiras de membros efetivos. Essa é uma ótima chance para escritores e intelectuais do Amapá mostrarem seu talento e se juntarem a essa instituição tão respeitada. A AAL é um pilar importante na promoção da cultura e da literatura no estado. Desde sua fundação, a Academia tem reunido grandes nomes das letras amapaenses, contribuindo para o desenvolvimento cultural e mantendo viva a memória de figuras importantes por meio de suas cadeiras. Informações do Edital As inscrições foram anunciadas em 22 de junho e vão até 22 de julho de 2024. As cadeiras disponíveis são a de nº 10, que tem como patrono o comerciante e maçom Francisco Torquato de Araújo e que foi ocupada anteriormente pelo professor e também maçom Nilson Montoril de Araújo. E a cadeira de nº 27, que tem como patrono o promotor de Justiça Otton Accioly Ramos e que foi ocupada anteriormente pelo pastor evangélico Oton Miranda de Alencar. Quem Pode se Inscrever Para se candidatar, é necessário que o futuro imortal tenha destaque reconhecido nas áreas de Literatura, História, Geografia, Jornalismo ou outros gêneros literários e more no Amapá há pelo menos 10 anos. Como Vai Ser a Seleção Uma Comissão Especial da AAL vai analisar as candidaturas. Depois, haverá uma sessão de votação entre os membros da Academia para escolher os novos ocupantes das cadeiras. Será eleito quem conseguir a maioria simples dos votos. A posse dos eleitos está prevista para até 31 de dezembro deste ano. Importância para a Cultura do Amapá Esse edital é uma oportunidade imperdível para escritores e intelectuais do Amapá se juntarem a uma instituição de grande importância. A Academia Amapaense de Letras busca trazer novas ideias e contribuições para enriquecer ainda mais a cultura do estado. Link para o edital completo e a inscrição: https://www.aal.art.br/editais

Macapá viveu mais um dia de intensa programação cultural e literária no “Encontro Literário no Amapá: A Guiana Brasileira” neste sábado, 22 de junho. O evento, que vem movimentando a capital amapaense, promoveu debates, comemorações e apresentações artísticas que celebraram a riqueza cultural do estado. A manhã começou animada com atividades de estímulo à literatura infanto-juvenil, às 10h. Negra Aurea, Cricilma Ferreira e Tio Nescal encantaram as crianças com histórias e performances que despertaram o interesse pela leitura e pela imaginação. A atividade reafirmou a importância de incentivar o hábito da leitura desde cedo, contribuindo para a formação de futuros leitores e escritores. Paralelamente, das 10h às 12h, ocorreu o debate “Justiça e Cidadania”, um dos pontos altos do dia. A mesa de palestrantes contou com a participação de Auriney Brito, presidente licenciado da OAB Amapá, do senador Randolfe Rodrigues e da professora MSc Ana Karoliny, do curso de Direito da Universidade do Amapá (UEAP). O debate foi mediado pelo advogado Helder Carneiro, do programa Togas e Becas, e abordou temas relevantes sobre o papel da justiça na construção da cidadania e os desafios enfrentados na atualidade. As discussões proporcionaram um espaço de reflexão e troca de ideias entre os participantes, reforçando a importância do engajamento cívico e político. Às 15h foi a vez da intervenção poética “Entre a Flor e Navalha”, apresentada por Pat Andrade. Sua performance envolvente cativou a plateia, misturando lirismo e crítica social. Logo em seguida, a Academia Amapaense de Letras tomou o palco para celebrar seus 71 anos de existência. A programação especial contou com a presença de Fernando Canto, que conduziu a comemoração. A declamação por alguns dos imortais emocionou o público com poemas que destacaram a riqueza literária do Amapá. Paulo Tarso também anunciou o lançamento do edital para novos membros imortais, sinalizando a continuidade e renovação da instituição. O escritor ainda surpreendeu a todos os presentes ao anunciar o senador Randolfe Rodrigues e o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, como os dois primeiros membros associados da instituição, presenteando a ambos com certificado, placa e botom da Academia. O escritor Marco Lucchesi participou ainda de um ato significativo, reforçando a conexão entre as instituições culturais nacionais e locais e demonstrando apoio à literatura amapaense com a doação de livros para bibliotecas públicas do estado em nome da Fundação Biblioteca Nacional. A noite prosseguiu com Marcelo Abreu & J. Mambembe que subiram ao palco para uma apresentação musical que trouxe um encerramento vibrante ao segundo dia do evento. O “Encontro Literário no Amapá: A Guiana Brasileira” continua até amanhã, prometendo mais momentos de celebração e valorização da cultura local. O evento reafirma a importância da literatura e da arte como pilares da identidade amapaense, fortalecendo a conexão entre os cidadãos e suas expressões culturais.

Nós, da Revista Literária O Zezeu, valorizamos muito os clubes de leitura pois sabemos que eles desempenham um papel crucial na promoção da leitura e no desenvolvimento pessoal e intelectual dos participantes. Eles incentivam a prática regular da leitura, ampliam o vocabulário, melhoram a escrita e fortalecem o pensamento crítico. Além disso, proporcionam oportunidades valiosas de socialização, troca de ideias e desenvolvimento da empatia, enriquecendo a compreensão das diversas perspectivas presentes nas obras literárias. No contexto de um clube de leitura, os participantes encontram um espaço seguro e acolhedor para expressar sentimentos, compartilhar experiências e expandir seus horizontes literários. A Jornada do Clube de Leitura Café Literário-AP "Foi com um sonho, uma inquietação, uma cuíra que o Clube de Leitura Café Literário-AP nasceu em junho de 2021", explica a mediadora do grupo, a professora Elcilene Cativo, na postagem do perfil oficial do grupo, no Instagram. A iniciativa partiu do coração de seus idealizadores – uma professora e quatro acadêmicos de Letras: Eriberto, Carine, Thais, Nelson e Elcilene. Unidos pela paixão pela literatura, eles começaram com a leitura de "Dom Casmurro" de Machado de Assis durante as férias de julho daquele ano. Do Sonho à Realidade Literária A parceria entre a inquietação e a vontade resultou em um espaço contínuo para discussões literárias e fortalecimento de laços de amizade. O Café Literário-AP, desde seu início despretensioso, cresceu e se transformou em um grupo vibrante e dedicado de leitores. "Queremos conquistar um mundo com mais leitores", afirmam os idealizadores. Celebração e Agradecimento Ao celebrar seu terceiro aniversário, o Clube de Leitura Café Literário-AP expressa sua profunda gratidão a todos os seguidores, integrantes e admiradores que têm acompanhado essa jornada literária. "Parabéns a todos nós! Que tenhamos muito ânimo, apoio e mais parceiros de leitura. Avante, leitores!", comemoram os fundadores. Convite Especial Neste mês especial, o clube prorrogou o convite de maio para o final de junho, oferecendo uma oportunidade única de participar de um bate-papo com a escritora e editora do Zezeu, Lulih Rojanski sobre seu romance "Feras Soltas". O encontro está marcado para o dia 29 de junho, sábado, às 20h, via Meet. Participe Conosco! Não perca a chance de fazer parte desse momento especial. Pegue seu livro, faça suas anotações e junte-se ao Café Literário-AP para uma noite enriquecedora de discussões literárias. As inscrições estão disponíveis no formulário na bio do clube (https://www.instagram.com/cafeliterario_ap/).

Nascido em Caiena em 1944, Élie Stephenson é um dos escritores mais destacados da Guiana Francesa. Sua produção literária abrange diversos gêneros, incluindo poesia, romance, conto e teatro, marcando sua obra com um ativismo impregnado de lirismo e coragem. As peças teatrais de Stephenson são particularmente notáveis pela crítica incisiva à dominação colonial francesa, explorando o confronto entre modos de vida distintos e dando voz à resistência cultural guianense. Uma característica central do teatro de Stephenson é o uso do crioulo da Guiana, uma escolha deliberada que reforça a conexão íntima com o povo e a cultura local. Suas peças, concebidas como dispositivos de desalienação, são ferramentas poderosas de resistência à dominação francesa, ecoando as vozes da comunidade através de uma linguagem autêntica e acessível. "Travessias Amazônicas": Celebração e Intercâmbio Cultural Neste contexto, o novo projeto do Movimento Cultural Desclassificáveis, "Travessias Amazônicas", surge como uma adaptação livre da peça "Un Rien de Pays" de Stephenson. Com estreia marcada para os dias 6 e 7 de setembro de 2024 em Caiena, e subsequente apresentação em Macapá, o espetáculo promete ser um marco na promoção da arte e cultura amazônica. Sob a direção de Paulo Alfaia, "Travessias Amazônicas" se propõe a explorar o universo simbólico e as narrativas orais da Amazônia, transformando-as em uma experiência teatral única. A produção conta com um elenco talentoso, incluindo Ancy Clet, Bárbara Vento, Ivamar dos Santos, Hermina Duro e Roland Zéliam, entre outros, e promete transcender fronteiras culturais, oferecendo uma dramaturgia que é tanto uma homenagem quanto uma reflexão crítica sobre a realidade amazônica. A Produção e Seus Colaboradores A montagem de "Travessias Amazônicas" é resultado de uma colaboração transnacional, envolvendo artistas e técnicos do Brasil e da Guiana Francesa. A cenografia e figurinos, assinados por Valdes Mourão e Tonni Sylo, juntamente com a iluminação e visagismo de Yemollay Karipuna, garantem uma imersão completa do público no ambiente amazônico. A coordenação de produção na Guiana Francesa é conduzida por Daniel Ho Kong, com Patrick Moreau na produção executiva. No Brasil, Paulo Alfaia também atua como produtor executivo, com Andreia Lopes coordenando a produção. As equipes de assessoria de imprensa, lideradas por Andreia Lopes no Brasil e Gersi Reis na Guiana Francesa, asseguram que a mensagem do espetáculo atinja um público amplo e diversificado. Um Projeto de Cooperação e Valorização Cultural "Travessias Amazônicas" é um projeto de cooperação cultural apoiado por uma rede robusta de patrocinadores e parceiros, incluindo o FCR Fundo de Cooperação Regional da Prefeitura de Guyane, a Direção de Cultura da Juventude e do Esporte da Guiana (DCJS), a Coletividade Territorial da Guiana (CTG), e a Secretaria de Estado de Cultura do Amapá (SECULT). Com parceiros como ORACT, Oyapock Réseau Action, La Compagnie de l'Homme Aux Semelles de Vent, e o Instituto Baluarte da Amazônia, o projeto visa promover a arte e a diversidade cultural da região amazônica, incentivando o intercâmbio técnico e teatral entre os países. A Promessa de uma Experiência Transformadora O espetáculo "Travessias Amazônicas" é uma celebração da riqueza simbólica e da diversidade da Amazônia. Ao dar voz às histórias e tradições das comunidades amazônicas, a produção não só promove inclusão e respeito pelas diversas culturas, mas também fortalece os laços entre Brasil e Guiana Francesa. Com uma narrativa poderosa e uma execução artística de alta qualidade, "Travessias Amazônicas" está destinado a ser um evento imperdível, oferecendo ao público uma oportunidade única de vivenciar o teatro como meio de resistência, reflexão e celebração cultural.

Macapá abriu suas portas para o “Encontro Literário no Amapá: A Guiana Brasileira”, evento que, já em sua abertura, mostrou ser um marco na valorização da cultura e da literatura amapaense. Organizado pelo Conselho Editorial do Senado Federal (Cedit) e pela OAB Amapá, com apoio do mandato do senador Randolfe Rodrigues, o evento teve sua cerimônia de abertura hoje, à tarde, na capital amapaense. O primeiro dia de atividades começou com a abertura da Feira Literária às 14h, destinada especialmente ao estímulo da literatura infanto-juvenil. Crianças e adolescentes foram recebidos pelos personagens literários dos artistas Cricilma Ferreira, Eliane Duarte e Tio Nescal, que encantaram o público jovem com suas histórias e performances. Às 15h, aconteceu o aguardado evento do programa Jovem Senador 2024. Estudantes amapaenses foram certificados e os finalistas premiados, numa cerimônia que destacou a importância da juventude no cenário político e literário do estado. O aluno selecionado terá a honra de representar o Amapá no Senado Federal, simbolizando a voz e os anseios da juventude local. A abertura oficial do evento, às 16h, contou com a presença de autoridades, conselheiros e membros da Academia Amapaense de Letras. A cerimônia foi enriquecida por uma apresentação literomusical de Esmeraldina dos Santos e do Coletivo Juremas, que trouxe um brilho especial à tarde com suas performances que mesclaram literatura e música. Um dos momentos mais esperados do dia foi o lançamento do livro “Clevelândia”, de Alexandre Samis, às 18h. A obra, que resgata a história da colônia penal de Clevelândia, no Oiapoque, foi apresentada ao público com grande entusiasmo. Samis autografou exemplares e conversou com os leitores sobre sua pesquisa e o processo de escrita do livro. A noite continuou com uma intervenção poética às 19h, intitulada “Arquivos da terra em versos e prosas”, apresentada por Cláudia Flor d'Maria. A poetisa cativou a plateia com sua sensibilidade e profundidade lírica, proporcionando um momento de reflexão e apreciação da poesia local. Encerrando as atividades do primeiro dia, o músico Anthony Barbosa subiu ao palco às 20h para uma apresentação que mesclou canções autorais e clássicos da música brasileira, fechando a noite com chave de ouro. O senador Randolfe Rodrigues, presidente do Conselho Editorial, destacou a importância do evento para a cultura do estado: “O Encontro Literário do Amapá é uma excelente oportunidade para celebrar a cultura e a literatura do estado, incentivando a leitura e reconhecendo o trabalho dos autores.” Com mais de 150 títulos disponíveis para compra a preços acessíveis, o evento não só promoveu a literatura, mas também incentivou o hábito da leitura entre os amapaenses. A programação continua nos próximos dias, com diversas atividades que prometem enriquecer ainda mais a cena cultural do Amapá. O “Encontro Literário no Amapá: A Guiana Brasileira” segue até o dia 23 de junho, consolidando-se como um evento fundamental para a valorização e divulgação da literatura e cultura amapaense.

O Conselho Editorial do Senado, através do gabinete de seu presidente, o senador Randolfe Rodrigues, anunciou a programação completa do aguardado "Encontro Literário no Amapá - A Guiana Brasileira". O evento, que ocorre pela primeira vez na região, promete ser um marco cultural, trazendo atividades diversificadas e um vasto acervo literário para a população. Com mais de 150 títulos disponíveis a preços populares, o encontro literário será realizado nos dias 21, 22 e 23 de junho, na sede da OAB-Amapá, em Macapá. Sexta-feira, 21 de junho: 14h - Abertura da Feira Literária com personagens da FLIT: Cricilma Ferreira, Eliane Duarte e Tio Nescal. 15h - Cerimônia de anúncio dos estudantes vencedores no programa Jovem Senador. 16h - Abertura oficial com apresentação literomusical de Esmeraldina dos Santos. 18h - Lançamento do livro “Clevelândia”, de Alexandre Samis. 19h - Intervenção poética. 19h20 - Apresentação musical de Anthony Barbosa. Sábado, 22 de junho: 10h - Abertura da Feira Literária com personagens da FLIT: Negra Aurea, Cricilma Ferreira e Tio Nescal. 10h - 12h - Debate "Justiça e Cidadania" com participação da OAB, UEAP, senador Randolfe Rodrigues e mediação de Helder Carneiro. 10h - 12h - Visita de estudantes do cursinho preparatório para o ENEM - SEED e contação de histórias com Cricilma Ferreira, Negra Aurea, Tio Nescal e Camila Aguiar. 16h - Programação da Academia Amapaense de Letras com falas em comemoração aos 71 anos da Academia por Fernando Canto. 16h - Declamação dos Imortais com Luís Alberto, Tiago Quingosta, Alcinea Cavalcante, Saulo Torquato e Paulo Tarso. 16h - Lançamento do edital para novos membros imortais por Paulo Tarso. 18h - Ato com o presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi. 18h30 - Lançamento do livro “Nortes Migrantes” por Lara Castro. 19h - Intervenção poética "Entre a Flor e Navalha" com Pat Andrade. 19h20 - Apresentação musical de Marcelo Abreu & J. Mambembe. Domingo, 23 de junho: 10h - Feira Literária com recepção dos personagens da FLIT: Eliane Duarte, Negra Aurea e Jones Barsou. 10h30 - Lançamento do livro “Dias de Poesia” de Pat Andrade. 16h - Bate-papo literário "Poesias para Vilarejos" com Bruno Muniz. 18h - Sarau Literário com Alcinéa Cavalcante, Adna Selvage, Sereia Caranguejo, Ivaldo Souza, Soraia Brito, Cláudia Flor d'Maria, Annie de Carvalho, Graça Senna e Kassia Modesto. 19h - Intervenção poética com Tatamirô Grupo de Poesia. O Encontro Literário no Amapá promete ser uma celebração cultural rica e diversificada, proporcionando momentos inesquecíveis para todos os participantes. Não perca essa oportunidade única de mergulhar no mundo literário e conhecer grandes nomes da literatura brasileira!

O Coletivo Juremas está de cara nova! Nesta semana, o grupo surpreendeu seus seguidores ao publicar a nova identidade visual. Hoje, foi a vez do Festival Literário de Macapá (Flimac), organizado pelo próprio Coletivo Juremas, revelar sua nova marca. Em uma postagem no perfil oficial do Instagram, a equipe destacou que a nova identidade visual "representa nosso amor pela literatura, através do movimento, da vibração e do amor pela cidade". A mudança reflete o compromisso do festival em celebrar a literatura e a cultura local de forma vibrante e dinâmica. Para comemorar esta nova fase, o grupo lançou a campanha "Quer ganhar um kit com livros e brindes do FLIMAC?". A promoção é simples: os participantes precisam seguir o perfil (@flimac_), marcar nos comentários da postagem uma pessoa que adora ler e compartilhar o post, também marcando o @flimac_. Serão sorteados três kits com livros e brindes exclusivos do festival. O resultado do sorteio será divulgado no dia 10 de julho, às 19h30. O Coletivo Juremas e o Flimac, com essa iniciativa, buscam fortalecer a interação com seu público e incentivar ainda mais o amor pela leitura. A expectativa é que a nova identidade visual traga um novo fôlego para as atividades do coletivo e do festival (ainda sem data confirmada), que têm desempenhado um papel importante na cena cultural de Macapá. Fique ligado nas redes sociais do Flimac para mais novidades e participe da campanha para ter a chance de ganhar um dos kits literários!

Macapá, 18 de junho de 2024 - Será inaugurado hoje o Clube de Leitura "Vozes Negras", uma iniciativa coordenada por Eneida Borges, aluna do curso de Letras da Unifap. Os encontros iniciais acontecerão hoje (18) e 25 de junho, às 17h00, no espaço Bibliogarden, localizado no Amapá Garden Shopping. O clube é dedicado à exploração e discussão de obras de autores negros. O grupo tem como um foco especial o livro "Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada", de Carolina Maria de Jesus, para as primeiras sessões. Este poderoso diário oferece uma visão tocante sobre a vida e a resistência de uma mulher vivendo nas favelas do Brasil, prometendo uma experiência profundamente envolvente e reflexiva para todos os participantes. "Os próximos encontros serão realizados em escolas públicas, estamos verificando quais escolas têm interesse no projeto para que possamos visitá-las", explica Eneida. O projeto, embora iniciado por alunos da Unifap, atualmente opera de forma independente. "Já solicitamos a criação de um grupo de extensão para esse projeto, mas ainda não obtivemos resposta da instituição. Então estamos como um grupo independente formado por alunos e professores", acrescenta Eneida. Essa iniciativa não só proporciona uma plataforma para as vozes de autores negros, mas também fomenta uma comunidade de leitores ávida por discutir realidades sociais e resistência. O Clube de Leitura "Vozes Negras" convida todos a se juntarem ao círculo para uma jornada inspiradora através das páginas da impactante obra de Carolina Maria de Jesus. O encontro de hoje acontece às 17h00 no espaço Bibliogarden, no Amapá Garden Shopping. Esta é uma oportunidade única de engajar-se com uma literatura que desafia e enriquece nossa compreensão do mundo. Para mais informações sobre o clube e futuros encontros, siga o perfil no Instagram @clubevozesnegras.

Nos dias 21, 22 e 23 de junho, a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Amapá será palco de um evento literário inédito: o "Encontro Literário no Amapá - A Guiana Brasileira". Realizado pelo Conselho Editorial do Senado (CEDIT), o evento marcará o início do projeto itinerante do conselho por todo o país e promete trazer um sopro de cultura e literatura para a região. Pela primeira vez realizado em Macapá, o Encontro Literário oferecerá aos participantes um acervo de mais de 150 livros, disponíveis para compra a preços populares durante os três dias de evento. Esta iniciativa busca democratizar o acesso à leitura e incentivar a cultura local. Programação Diversificada A programação do evento é rica e variada, incluindo lançamentos de livros, apresentações musicais e performances artísticas. A abertura da feira está marcada para sexta-feira, 21 de junho, às 16h, com o lançamento do livro “Clevelândia”, seguido de uma performance do Coletivo Juremas e uma apresentação musical de Antony Barbosa. No sábado, 22 de junho, as atividades começam cedo, às 10h, com uma sessão de contação de histórias no hall de entrada, que se estenderá até o meio-dia. À tarde, haverá uma sessão solene em comemoração aos 71 anos da Academia Amapaense de Letras, seguida pela doação de livros realizada por Marco Lucchesi, presidente da Fundação Biblioteca Nacional. Ainda no sábado, será lançado o livro “Nortes Migrantes”, seguido pela apresentação de Patrícia Andrade com a performance “Entre a Flor e a Navalha”. A noite se encerrará com uma apresentação musical de Marcelo Abreu e J. Mambembe. O domingo, 23 de junho, promete encerrar o evento com chave de ouro. A feira literária estará aberta a partir das 10h, com o lançamento do livro “Fortaleza”. À tarde, haverá mais uma sessão de contação de histórias, seguida pelo lançamento do livro “Poesia para Vilarejos” do poeta e colunista de nossa revista, Bruno Muniz. O evento será encerrado com uma apresentação do grupo de poesia Tatamirô. Uma Celebração da Literatura Além das atividades programadas, o Encontro Literário contará com a presença de diversos escritores renomados do Amapá, além do convidado especial, o poeta Marco Lucchesi, imortal da Academia Brasileira de Letras e presidente da Fundação Biblioteca Nacional, que fará doação de livros para bibliotecas públicas de Macapá e outros municípios do estado. Esta ação visa fortalecer as bibliotecas locais e fomentar a leitura entre os moradores. O evento é uma oportunidade única para os amantes da literatura e da cultura. A população de Macapá e região poderá não apenas adquirir livros a preços acessíveis, mas também participar de momentos de troca de conhecimentos e experiências com escritores e artistas. O Conselho Editorial do Senado, presidido pelo senador Randolfe Rodrigues, escolheu Macapá para iniciar seu projeto itinerante como um reconhecimento da rica diversidade cultural da região, conhecida como a "Guiana Brasileira". Esta iniciativa reforça a importância de levar a literatura e a cultura para todos os cantos do país, promovendo a inclusão e a valorização das diferentes manifestações culturais brasileiras. Serviço Encontro Literário no Amapá - A Guiana Brasileira Data: 21, 22 e 23 de junho de 2024 Local: Sede da OAB-Amapá, Macapá Não perca essa oportunidade de mergulhar no universo literário e celebrar a cultura brasileira. Venha participar e faça parte desta festa da literatura no Amapá!

A escritora e poeta Sophia Pinheiro, uma voz emergente e poderosa da nova literatura brasileira produzida no Amapá, lançará em breve seu primeiro livro, "O Castigo de Eva". A obra reinterpreta a narrativa bíblica da gênese ao fim dos tempos, conduzindo uma profunda investigação poética ao âmago do ser. Através de versos que evocam dor, resistência e autoconhecimento, Sophia questiona o lugar que lhe foi imposto na criação divina, ecoando a voz de uma Eva moderna, que ainda se encontra presa nas costelas de Adão, lutando contra a injusta acusação de indignidade. Sophia Pinheiro, nascida no Amapá em 22 de outubro de 2004, é uma mulher trans que encontrou na escrita um refúgio e um meio de expressão. Desde criança, inspirada pelas revistinhas de Mauricio de Sousa, cultivou o amor pela arte e pela literatura. Em 2015, em Belém-PA, Sophia apresentou uma peça sobre trabalho infantil, marcando o início de sua trajetória artística. No entanto, foi somente em 2022 que a poesia ganhou um lugar especial em sua vida, quando realizou uma releitura do “Poema de Sete Faces”, de Carlos Drummond de Andrade, para um projeto escolar. "O Castigo de Eva" é uma obra carregada de sentimentos intensos e de uma profunda reflexão sobre a identidade de gênero. Sophia compartilha que a escrita deste livro coincidiu com o início de sua transição de gênero esse ano. "Quando eu comecei a escrever, foi o momento chave para a minha identificação como mulher trans, porque era tanta dor, sabe? Eu sentia muita dor", revela a autora. Ela fala sobre as incertezas e medos que enfrentou durante este processo, desde a dúvida sobre a sua identidade até o receio de não ser capaz de se cuidar como uma mulher trans. A escrita de "O Castigo de Eva" foi, para Sophia, uma forma de desabafo e de autodescoberta. "Eu comecei a escrever lá pelo início de janeiro, se não me engano. Os meus poemas… foi algo do nada. Não era algo que eu planejava, só que como estava vindo tão forte os sentimentos e eu não estava mais aguentando, eu sou poeta, né? Falei, ah, vou escrever", conta. A obra, descrita pela própria autora como "uma mudança drástica" em sua vida, foi um processo fluido e quase mágico, que culminou em poemas de grande impacto e beleza. Para Sophia, "O Castigo de Eva" é um testemunho de sua luta e resiliência. "A importância desse trabalho é muito grande porque, como eu disse, foi o momento em que eu me aceitei como uma mulher trans. Então é de suma importância, de uma magnificência tão grande para mim", afirma. A obra não só marca sua aceitação pessoal, mas também representa um marco em sua carreira literária como seu primeiro livro publicado. O livro já está sendo aclamado por aqueles que tiveram a oportunidade de lê-lo antes do lançamento oficial. "Até eu fiquei surpresa porque eu jamais imaginei que conseguiria mesclar tantas palavras, sabe? Acabou que a confusão que eu sentia gerou poemas incríveis. Foi algo que corroborou para uma obra incrível, assim, eu te digo", reflete Sophia sobre a recepção positiva de seus amigos e mentores. Sophia Pinheiro tem grandes expectativas para "O Castigo de Eva". Ela espera que a obra seja estudada e lida amplamente, promovendo o diálogo e a compreensão sobre a vivência de mulheres trans. "A escrita é uma forma de luta, quero que as pessoas passem a ter mais compaixão, que vistam a nossa luta como mulheres trans como se fosse delas, porque somos mulheres assim como elas, e somos humanas assim como eles", declara. Além disso, Sophia aspira realizar palestras e debates sobre o livro, utilizando sua arte como um meio para alcançar e inspirar outras pessoas, especialmente meninas trans que ainda não se reconheceram como tal. O lançamento de "O Castigo de Eva" marca o início de uma nova fase para Sophia Pinheiro, uma fase de reconhecimento e validação tanto de sua identidade quanto de seu talento literário. Com uma escrita visceral e cheia de significado, Sophia promete impactar profundamente seus leitores, convidando-os a sentir e refletir sobre as complexidades da identidade e da existência humana. Para o futuro, Sophia planeja continuar sua jornada acadêmica e literária, promovendo a literatura produzida no Amapá e buscando novas formas de conectar sua poesia com o público. "Eu quero que as pessoas sintam algo lendo o livro, entende? Sintam curiosidade, compaixão e amor. Eu quero despertar esse lado nas pessoas com a minha poesia", conclui a autora. "O Castigo de Eva" já está disponível para compra no site da editora Folheando — https://www.editorafolheando.com.br/pd-96c524-o-castigo-de-eva.html?ct=&p=1&s=1 —, convidando todos a mergulharem nas profundezas poéticas da obra de Sophia Pinheiro e a se deixarem tocar por sua poderosa mensagem de resistência e autoconhecimento. A equipe da Revista Literária O Zezeu deseja todo sucesso à escritora e aguarda ansiosa pelo lançamento a ser realizado em Macapá, ainda sem data e local definidos.

Espaço Bibliogarden recebe recital de poesia erótica nesta quinta-feira Nesta quinta-feira, 13 de junho, às 19h30, o Espaço Bibliogarden no Amapá Garden Shopping abre suas portas para uma noite inesquecível de poesia erótica. O poeta Marcio da Paixão Barros apresenta o recital "A Noite de Eros", um evento que promete envolver o público em uma atmosfera de sensualidade e lirismo. O recital, cuidadosamente organizado por Marcio, trará uma seleção de textos que exploram a temática do erotismo. "A ideia é proporcionar ao público uma experiência imersiva através de poemas que celebram a sensualidade e o desejo", explica o poeta. Além de suas próprias criações, Marcio também interpretará obras de outros grandes nomes da poesia erótica brasileira, garantindo uma diversidade de vozes e estilos. A noite contará ainda com participações especiais dos Poetas Azuis, Soraia Brito, Carina Baia, Kássia Modesto e Carla Nobre, que emprestarão suas vozes e interpretações para as leituras selecionadas. Essas colaborações prometem enriquecer ainda mais o evento, trazendo diferentes perspectivas e tons à temática abordada. O evento é gratuito e aberto ao público maior de 18 anos, mas é importante chegar no horário para garantir um lugar. "Encontros como este são extremamente enriquecedores, tanto para os poetas quanto para os espectadores. Eles ajudam a promover e preservar a poesia, a cultura e a arte amapaense", destaca Marcio da Paixão Barros, evidenciando a importância de iniciativas culturais como esta. O recital "A Noite de Eros" conta com o apoio do Coletivo Juremas e do Arte da Pleta, organizações que têm se destacado na promoção de eventos culturais na região. Sobre o Poeta Marcio da Paixão Barros nasceu na vila de pescadores de Aricuru, na cidade de Maracanã, no Pará. Graduado em Letras pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Marcio atua como advogado desde 2014. Atualmente, é servidor do Tribunal de Contas do Estado do Amapá e professor. Entre suas obras publicadas estão "Prazer: Prosa & Poesia" (2021) e "Lambidestro" (2023). O evento desta quinta-feira promete ser uma celebração da poesia e da sensualidade, convidando o público a mergulhar no universo de Eros através das palavras de Marcio e de seus convidados. Não perca esta oportunidade única de vivenciar a poesia erótica em sua forma mais pura e envolvente.

Nesta noite de 5 de junho, a Bibliogarden - especialmente relocada para o espaço de eventos ao lado das Lojas Americanas do Amapá Garden Shopping - foi palco de mais um evento cultural memorável. O poeta Joãozinho Gomes e o ilustrador Paulo Flores lançaram o aguardado livro "A Libido de Érato", atraindo um público entusiasmado e ávido por literatura e arte. O evento, que começou às 20h, contou com o apoio do Governo do Estado através da sua política de incentivo à cultura, reforçando a valorização dos artistas locais. A noite foi marcada pela presença ilustre da secretária de Cultura do Estado, Clícia Di Miceli, grande amiga de Joãozinho Gomes, que fez questão de prestigiar o evento. Clícia destacou a importância de iniciativas como essa para a promoção da cultura e da arte no Amapá, ressaltando o compromisso do governo com a valorização dos talentos regionais. A decoração do espaço foi um espetáculo à parte. O Coletivo Juremas, responsável pela organização, transformou o espaço do evento em um ambiente acolhedor e inspirador, repleto de detalhes que remetiam à temática sensual e poética do livro. O cuidado com a ambientação fez com que os presentes se sentissem imersos no universo de "A Libido de Érato". A programação da noite foi variada e envolvente. Após um breve recital de poemas do livro com os poetas convidados Márcio da Paixão Barros, Ana Anspach, Kássia Modesto e Adriana Abreu, os autores fizeram os seus agradecimentos e deram continuidade à sessão de autógrafos. Foi um momento especial, proporcionando uma interação direta entre os autores e o público, que aproveitou para adquirir exemplares autografados do livro. Os discursos reforçaram o clima de celebração e reconhecimento ao talento dos artistas. Joãozinho Gomes emocionou os presentes ao falar sobre sua trajetória e a inspiração por trás de "A Libido de Érato". Paulo Flores, por sua vez, destacou a importância da ilustração como complemento à poesia, criando uma obra que dialoga com os sentidos de maneira profunda. O evento foi um sucesso, evidenciando a força da cultura local e a necessidade de espaços como a Bibliogarden para a promoção e difusão artística. A noite de lançamento de "A Libido de Érato" ficará marcada na memória dos presentes como uma celebração da poesia, da arte e da amizade.