Vencedoras do Prêmio Jabuti 2023 com o Álbum Guerreiras da Ancestralidade, o Mulherio das Letras Indígenas celebra a data de hoje, Dia Nacional da Consciência Indígena com um manifesto publicado em suas redes sociais:
"Por que lembrar essa data?
Temos muitas razões, mas uma das principais, é que a luta segue, porque muitas das necessidades e direitos dos povos indígenas ainda são negados e negligenciados.
O Mulherio Nacional das Letras Indígenas, vem ilustrar essa data, com a diversidade social, cultural e étnica das suas mulheres em luta pela vida e contra o etnocídio e o racismo estrutural e institucional ainda tão violentos no século XXI.
Nossas vozes pedem respeito aos direitos dos povos originários, a preservação da biodiversidade de nosso biomas e a demarcação de suas terras, em cumprimento à Constituição de 1988.
Estamos em luta há mais de 5 séculos e não iremos recuar, enquanto houver injustiça e violação de nossos corpos e territórios.
Nossa escrita é de luta pela vida e contra a crise climática.
Se junte a nós!
Siga o Mulherio das Letras Indígenas e some conosco nesta luta!"
O Dia Nacional da Consciência Indígena é celebrado desde 20 de janeiro de 2013 e relembra a morte do cacique Aimberê (15? – 1567), considerado uma grande liderança da Confederação dos Tamoios ou Guerra dos Tamoios, ocorrida entre 1554 e 1567, no sul fluminense e no litoral norte do estado de São Paulo – um combate dos povos originários contra a colonização dos portugueses no Brasil. Em 20 de janeiro de 1567, aconteceu a Batalha de Uruçumirim, na atual região das praias do Flamengo e da Glória, que arrasou o reduto dos tamoios no Rio de Janeiro.
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