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Foto do escritorSilvio Carneiro

Mulherio das Letras Indígenas publica manifesto no Dia Nacional da Consciência Indígena


Vencedoras do Prêmio Jabuti 2023 com o Álbum Guerreiras da Ancestralidade, o Mulherio das Letras Indígenas celebra a data de hoje, Dia Nacional da Consciência Indígena com um manifesto publicado em suas redes sociais:


"Por que lembrar essa data?


Temos muitas razões, mas uma das principais, é que a luta segue, porque muitas das necessidades e direitos dos povos indígenas ainda são negados e negligenciados.

O Mulherio Nacional das Letras Indígenas, vem ilustrar essa data, com a diversidade social, cultural e étnica das suas mulheres em luta pela vida e contra o etnocídio e o racismo estrutural e institucional ainda tão violentos no século XXI.

Nossas vozes pedem respeito aos direitos dos povos originários, a preservação da biodiversidade de nosso biomas e a demarcação de suas terras, em cumprimento à Constituição de 1988.

Estamos em luta há mais de 5 séculos e não iremos recuar, enquanto houver injustiça e violação de nossos corpos e territórios.

Nossa escrita é de luta pela vida e contra a crise climática.

Se junte a nós!

Siga o Mulherio das Letras Indígenas e some conosco nesta luta!"


O Dia Nacional da Consciência Indígena é celebrado desde 20 de janeiro de 2013 e relembra a morte do cacique Aimberê (15? – 1567), considerado uma grande liderança da Confederação dos Tamoios ou Guerra dos Tamoios, ocorrida entre 1554 e 1567, no sul fluminense e no litoral norte do estado de São Paulo – um combate dos povos originários contra a colonização dos portugueses no Brasil. Em 20 de janeiro de 1567, aconteceu a Batalha de Uruçumirim, na atual região das praias do Flamengo e da Glória, que arrasou o reduto dos tamoios no Rio de Janeiro.

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